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Losin Control || 12

por ivy hurst, em 31.01.17

 

 

 Olá olá fofuxas e fofuxos!

Aqui vem o próximo capítulo.

Eu sei que querem MUITO saber quem tocou à campainha ;)

Peço desculpa por não ter respondido aos vossos comentários dos capítulos anteriores, vou já tratar disso!

Espero que gostem, beijocas *

 

P.S.: Mudámos o PhotoPlayer da Natasha.

Já não é a Margot Robbie, mas Sim a Natasha Oakley :)

 

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Um sorriso mais carinhoso apareceu no rosto de Tom. A preocupação dela era algo que ele valorizava muito. As únicas pessoas que realmente se preocupavam com ele eram a mãe e o irmão. E agora, Agnes. – Não te preocupes comigo. – Apenas disse, indo depois na direção do Hall de Entrada. Espreitou antes de abrir a porta, e suspirou por não conseguir ver bem quem era. Só quando abriu a porta é que viu a rapariga, loira, a tremer de frio e com um ar cansado. – Oh, Natasha! Entra, entra! A casa não é minha mas pronto… Não fiques aí ao frio rapariga, ainda congelas! – Avisou, puxando-a depois para o interior, fechando a porta de seguida.

 

Mal a morena ouviu Tom tocar no nome de Natasha, espreitou para o pequeno hall de entrada e aproximou-se de ambos. – Estás bem? – Procurou saber de imediato, abraçando-a com calma num tentativa falhada de a aquecer, um pouco que fosse. – Onde estiveste até agora? – Questionou se seguida.

 

Natasha ficou baralhada assim que viu Tom, de tal forma que nem foi capaz de dizer o que quer que fosse, ou mexer-se. Só tremia, devido ao frio que já lhe congelava os ossos. Ela não estava propriamente com roupas quentes, e isso também não ajudava. – Oh, estou… – Se houvesse algum prémio para o “eu estou bem” mais falso de todos os tempos, o dela ganhava logo ali. Ela retribuiu o abraço, mas de forma simples e rápida. – Eu não sabia que estavas cá, Tom. Eu posso ir embora, não quero estar a atrapalhar ou a incomodar-vos. – Apressou-se a dizer, olhando depois a amiga que estava de robe. Não queria ser a “empata fodas”. – Por aí… – Foi a única coisa que ela foi capaz de responder à amiga. Passou horas a caminhar sabe-se lá por onde, até se aperceber que já nem sabia onde estava. Por sorte lá tinha levado o telemóvel consigo, que a ajudou a situar-se.

 

– Jantas connosco, há comida que chegue e sobre. – Adiantou-se, levando-a para a sala com ambos. – Queres ir falar para o quarto? – Procurou saber, apontando a porta do mesmo. – O Tom está a trabalhar. – Acrescentou de forma rápida, tentando dar-lhe a entender que não estava a interromper nada.

 

Tom, por sua vez, começou a assentir com a cabeça, concordando com Agnes. – Sim é verdade, tenho estado a trabalhar e ainda tenho chamadas e coisas chatas por fazer. E a Agnes estava a fazer o jantar… Portanto, não incomodas absolutamente nada. – Informou, sorrindo à loira. – Bem, vou voltar ao trabalho. – E, dito isso, o rapaz regressou à sua mesa de trabalho e voltou a contactar a sua secretária para acertarem as coisas.

 

– Está bem, eu janto… Pode ser, Ness. – Tash não adiantou praticamente nada, e mal olhava para a sua amiga. Pelo menos diretamente para os olhos dela. Agnes já a conhecia demasiado bem. Seguiu então para o quarto e abraçou-se a si mesma, esfregando as mãos nos braços gelados, tentando aquecer-se mais depressa.

 

A morena seguiu-a sem saber bem o que fazer. Natasha tanto podia ser a melhor pessoa a falar como passar-se se algum assunto não fosse do seu agrado. Contudo sentia que a loira precisava de falar e por isso mesmo ia estar para ela de corpo e alma, como sempre estava. – Queres tomar um banho? – Questionou após fechar a porta atrás de si.

 

Com um sorriso simpático, Natasha abanou a cabeça. – Não, obrigada. Eu já aqueço e depois do jantar volto para o meu cantinho. – A loira parecia estar a lutar consigo mesma. Parecia que queria realmente falar sobre os seus dilemas, mas por alguma razão não estava a ser capaz. Ou não tinha a coragem. – O que estás a cozinhar…? – Perguntou baixinho, tentando claramente começar ali uma conversa mas sem ser logo sobre si e os seus problemas.

 

– A minha especialidade que tu adoras. – Respondeu com um sorriso terno, passando uma manta polar sobre os ombros da amiga. – Venho já. – Informou antes de sair e assim que o fez, dirigiu-se à cozinha para abrir uma garrafa do vinho preferido de ambas. Agarrou em dois copos e voltou para o seu quarto, estendendo um copo à mais velha. – Porque é que andas tão distante? – Questionou calmamente.

 

– Oh, se adoro! – Exclamou com um ar mais animado e agradecido assim que a amiga a aconchegou com uma manta. Sentia-se uma pessoa muito sortuda por ter consigo alguém como a Agnes. Mesmo não merecendo. Sim, na maior parte das vezes, Natasha não era a melhor pessoa do mundo, e desde que começou a envolver-se com Bill não tem sido a melhor amiga. Respirou fundo enquanto a morena estava ausente, e assim que ela regressou aceitou o copo de bom agrado. Assim que os copos estavam cheios, Tash bebeu um bom bocado. – Sinto-me tão perdida, Ness. Não sei explicar, sequer. É tão estranho que há bocado cheguei a perder-me de verdade. Caminhei nem sei eu já por onde, e quando dei por mim estava num sítio qualquer que nunca vi. Tive de usar o GPS do telemóvel. – Revirou os olhos, achando-se estúpida. – Vim embora sem me despedir do Bill. Ele sabia que mais tarde ou mais cedo teríamos esta viagem, mas eu não lhe disse quando era, e vim embora se lhe dizer nada, sem me despedir dele. E, olha para isto. – Ela retirou o telemóvel de um dos bolsos e mostrou-lhe as chamadas não atendidas. Eram dezenas! – Nem sei como ainda tenho bateria, sinceramente.

 

– Porque é que não lhe ligas? – Perguntou calma, bebericando por fim do seu copo de vinho. – Ele deve estar preocupado contigo, se não fosse assim não se daria ao trabalho de ligar 21 vezes no espaço de 2h. – Argumentou após analisar o telemóvel de Tash. Sem dúvida que Bill tinha ligado mais do que 21 vezes nestes dois dias de ausência dela.

 

– Porque foi isto que ele pediu desde o início. Nunca qui saber de quase nada, para ele nunca éramos nada. Não há compromisso nenhum, não há amizade, não há nada. Para ele, eu sou… – Ela fez uma pausa e arregalou os olhos, como se só agora se apercebesse de algo demasiado óbvio. – Meu deus, eu sou a puta dele. Só não lhe peço dinheiro, mas deve ser assim que ele me vê. Deve ser não; é assim que ele me vê. É isso que sou para ele. Só estou a fazer aquilo que me pediu, eu já não sei o que ele quer e não quer. Eu estou a dar em doida. – Resmungou a última frase, levando a mão livre à cabeça.

 

– Não digas disparates Natasha, que horror. – Guinchou indignada com o que a loira dissera. Pensar isso era no mínimo nojento, quando se tratava dela! – Liga-lhe Tash, deixa-o falar contigo. Qualquer dia ele vem atrás de ti e nem sei se será tão bom assim se isso acontecer. Imagina que ele está tipo um cão raivoso? – Supôs num tom pensativo e um tanto ou quanto cómico.

 

– Sabes que já ouvi falar que ele é muito explosivo e sabe ser violento quando é preciso, mas eu dele não tenho medo nenhum. Absolutamente nenhum. Por isso que venha atrás de mim se quiser! Mas Agnes… Tu não o conheces. – A loira gargalhou e abanou a cabeça. Aquela ideia, de ele ir atrás dela, era demasiado estúpida na sua opinião. – Ele jamais faria isso. O Bill nunca se ia dar ao trabalho de se meter num avião e andar à minha procura. Ele não é assim. A única coisa que ele quer de mim são as “consultas”, quer-me de pernas abertas no consultório dele e mais nada. Ele mesmo o disse.

 

Agnes engoliu em seco. Ouvir aquilo custava-lhe imenso porque sabia que Natasha não era merecedora de tal tratamento. – Achas que ele não tem a mínima chance de se ter apaixonado por ti a sério? – Opinou, ajeitando-se na cama e bebendo calmamente o seu rosé.

 

– Muito sinceramente? Não. Acho que ele só gosta mesmo da nossa química, do sexo que temos, e por eu ser a parva que alinhou passar de paciente a… Bem, não interessa. – Ela ia para se chamar a si própria de brinquedo sexual, mas não o fez. Porém, era assim que se sentia. – É exatamente por causa disso que me sinto assim. Porque concordámos que não haveria mais nada a não ser a relação de paciente e médico que por milagre ainda existe e, claro, o sexo. Nada mais. Mas eu sou o cliché de um filme super cliché e lamechas e acabei por me apaixonar pelo meu ginecologista. A sério, sou tão estúpida. – Natasha ria-se, mas sem achar piada à sua situação atual. – Ele sempre me disse que não queria saber de mais nada, que só me ligaria para passar por lá. Que eu não tinha de lhe dizer quando ia viajar porque não queria saber. E agora não me para de ligar e eu não o entendo. – Suspirou profundamente, bebendo o resto que tinha no copo de uma só vez. Revirou os olhos quando ouviu o telemóvel a tocar de novo, mas este acabou por se desligar por ter ficado sem bateria. Podia ter sido rápida a tentativa de chamada, mas deu para ver que era Bill. – Enfim, não tenho bateria, agora é que o telemóvel vai descansar.

 

– Sempre tens o meu para ligar. – Apontou com um sorriso desafiador. – Aposto que sabes o número de cor e mesmo que não saibas, alguém nesta casa sabe-o e muito bem. – Provocou, apalpando a coxa da amiga de maneira a meter-se com ela, numa tentativa de cedência.

 

– Ah mas é que nem te atrevas! Se eu soubesse que o Tom estava cá nem sequer cá tinha vindo. Nem sei como é que não me lembrei disso, é tão óbvio. Vocês agora andam sempre juntinhos, não é? – Sorriu-lhe de volta, tentando que as atenções caíssem sobre a morena. – Estás a cozinhar par ao impressionar? – Riu baixinho, pousando o copo já vazio e aconchegando-se à manta que a amiga lhe tinha emprestado. – Eu depois do jantar vou-me logo embora, prometo.

 

– Não desvies a conversa. – Acusou com um ar matador. – Eu já o impressionei que chegue, só com as quecas que demos aposto que já se veio mais em 3 dias que num ano casado. – Comentou num tom suficientemente alto para o moreno ouvir na sala. Agnes tinha o dom de picar as pessoas para mais tarde ser respondida. – Liga ao Bill, rápido vá. – Quase ordenou.

 

Natasha fingiu-se chocada por ouvir o que a morena dizia, mas na verdade não lhe espantava nem um pouco. Estava estampado na cara dos dois que andavam enrolados a todo o tempo. – Então mas ele é casado mas está contigo? Eu já não percebo nada dos Kaulitz, sinceramente. E não, eu não vou ligar ao Bill. – Respondeu logo depois, mas foi obrigada a pegar no telemóvel da amiga quando ela o atirou para as suas mãos. – Ness... – Suspirou, olhando-a.

 

– Deixa-te de tretas e liga para ele. – Repetiu, apontando para o telemóvel mais uma vez. – Quanto a mim e ao Tom, a nossa relação é estritamente sexual mas num acordo comum onde vamos tratar-nos bem. Devias ter deixado bem claro com o Bill, esse facto também. – Comentou tranquila.

 

– Nós também tínhamos um acordo, Ness. Ele deixou bem explícito no início que não queria nada de mim, que era só sexo, que seria sempre no consultório dele e bla bla bla. – Natasha respirou fundo e depois de desbloquear o telemóvel da amiga, marcou o número de Bill de forma tão rápida como se fosse um número que ela marcasse várias vezes. Depois de engolir em seco e olhar Agnes, lá iniciou a chamada e aguardou, ouvindo os "bips" que a tornavam mais ansiosa, nervosa.

 

Agnes sorriu-lhe de forma a transmitir confiança à loira e a sua mão foi de encontro à da mais velha, agarrando-lhe na mesma com uma certa firmeza. Aguardou algum sinal do outro lado, uma vez que também ela conseguia ouvir os bips de chamada.

 

Kaulitz? – Atendeu por fim o loiro, num tom de voz firme e muito tipicamente alemão a atender as chamadas.

 

Natasha mordiscou o lábio ao ouvir a voz dele. Já tinha saudades daquela voz, daquele sotaque. – Dr. Kaulitz... – Começou por dizer, meio atrapalhada. – É a Natasha. Estou a ligar do telemóvel da minha amiga Agnes, eu fiquei sem bateria...

 

Ficaste sem bateria? Tu achas normal o que estás a fazer Natasha? Vociferou completamente descontrolado, ouvindo-se por fim apenas a sua respiração ofegante e pesada. Natasha, há 3 dias que tu não me atendes a merda do telemóvel. Há 3 dias que eu ando feito um cão preocupado contigo! Prosseguiu no mesmo tom.

 

– Pensei que tinhas dito que não querias saber. – Falou de imediato, voltando a respirar profunda e calmamente. – Eu tenho estado com mais trabalho do que julguei e estou cansada. Não te quis preocupar, só estava a seguir aquilo que me tinhas dito para fazer. – Suspirou e olhou Agnes que estava calada mas muito atenta.

 

Isso foi há 4 meses atrás. Deves-me no mínimo uma justificação de te vais ausentar ou não, não achas? Atirou ouvindo-se por trás a sua mão ser projetada contra algo. Ouve, custava muito dizeres-me que ias viajar durante 15 dias? Deixaste-me preocupado, o Pumba fica sozinho em casa, nem com ele te preocupaste. Sabes perfeitamente que o deixava sempre sozinho, se não fosse o cão do meu irmão estar em minha casa, ele ficava as noites todas sozinho. Justificou-se, tentando por um lado não se mostrar assim tão preocupado com ela mas tentando na mesma arranjar justificações para a sua exaltação.

 

A loira estremeceu ao ouvir o estrondo mas não se deixou ficar. – Ah então não é comigo que estás preocupado, é com o teu cão. Tu vais a casa todos os dias e ele não está sozinho. E para além disso também não lhe falta nada. Não sou tão cruel assim. E quando eu te avisei que ia estar quinze dias fora, em trabalho, tu disseste-me que não querias saber. Disseste-me para nem sequer te dizer quando vinha. Por isso, não metas agora as culpas no cão. Eu tenho de devolver o telemóvel, não me pertence. Quando chegar ao hotel carrego o meu. Liga-me quando deixares de pensar em mim como uma boneca ou objeto e, de preferência, quando estiveres mais calmo. – O tom de voz dela era calmo e firme, mas na verdade, Natasha sentia-se a tremer de novo. Suspendeu a respiração e preparou-se para desligar, mas ainda aguardou para ver se ele dizia mais alguma coisa.

 

Achas que vou andar a correr mais atrás de ti? Liguei-te umas 100 vezes e ignoraste-me como se fosse em cão. Sabes há quantos meses te disse que não queria saber de ti? Argumentou revoltado e num tom que metia respeito. Vive a tua vida então, não me preocupo mais contigo.

 

– Como queira, Dr. Kaulitz. – Ripostou, e desligou a chamada logo de seguida. Não foi capaz de dizer nada depois disso, apenas entregou o telemóvel a Agnes e levantou-se.

 

– Então? – Questionou Agnes num tom curioso, recebendo o seu telemóvel de novo. – O que é que ele disse?

 

– Que lhe devia ter dado uma justificação, que deixei o cão dele ao abandono, que não vai andar a correr atrás de mim. Que o ignorei como se ele fosse um cão. Para eu viver a minha vida, porque não se vai preocupar mais comigo. – Foi contando de forma resumida e rápida enquanto dobrava a manta e a devolvia. – Não leves a mal, mas eu acho que vou para o hotel, Ness.

 

– Natasha, vá lá... – Suspirou, levantando-se atrás dela. – Ele está preocupado, irritado por não te conseguir ter debaixo de olho. – Tentou tranquilizar, comentando com o que achava ser a revolta de Bill. Ele estava realmente chateado, tinha dado para perceber!

 

Tash abanou a cabeça e encolheu os ombros. – Já não importa, já não há mais nada. Na verdade nunca houve, não é? – A loira esboçou um ligeiro sorriso e apenas ajeitou as suas roupas e o cabelo despenteado. – Eu vou andando, preciso de descansar. Desculpa se vim incomodar ou interromper alguma coisa. Eu não me lembrei que ele pudesse estar cá. Vemo-nos amanhã de manhã. – Despediu-se com um sorriso mais sincero e carinhoso, pegando no telemóvel sem bateria e guardando-o novamente no bolso, indo depois até à porta do quarto e abrindo-a logo depois.

 

– Se precisares de algo liga, por favor. – Pediu enquanto a seguia, suspirando resignada com o sofrimento da amiga. Nada podia fazer, infelizmente!

 

– Não te preocupes, eu fico bem. Vou já direita ao hotel, tomo banho e deito-me. Até amanhã, e obrigada. – Natasha deu dois beijinhos à amiga antes de abrir a porta de casa, e depois da breve despedida, seguiu pela rua abaixo até ver um táxi passar por ali. Depois de dizer qual era o seu destino, não demorou muito a desaparecer da vista de Agnes.

 

– O teu irmão e ela discutiram... – Acabou por comentar com Tom, olhando-o triste com a situação. – Não lhe queres ligar?

 

Tom estava tão distraído que nem dera por nada. Assim, ao ouvir o que Ness lhe dissera, ele fez logo uma careta. – Hmm? Ela já se foi embora? Discutiram porquê? – Lá lhe questionou, ainda um pouco perdido. – E sim, eu posso tentar ligar-lhe… Mas se discutiram, nem sei se é boa ideia ou não ligar-lhe agora.

 

– Ele estava passado porque ela não lhe atendia o telemóvel. Gritou com ela e disse que ela o deixou a ele e ao cão. – Disse não contendo por fim o riso. – O teu irmão está mesmo caidinho por ela não está? – Procurou saber, sentando-se ao colo do mais velho.

 

Tal como Agnes, Tom não foi capaz de se conter e acabou por gargalhar também. – Oh sinceramente... "Ai abandonaste o meu cão"! – Disse, ainda a rir. – Que desculpa mais esfarrapada, sinceramente. Isso é típico de quem está já pelo beicinho, e do que conheço do meu irmão deve ser exatamente isso que está a acontecer. Mais valia ele lhe dizer que gosta dela e acabarem com estas cenas...

 

– Não sei se seria assim tão simples quanto isso. – Começou por dizer, acariciando-lhe a nuca. – Eles são os dois demasiado orgulhosos. – Acabou por dizer, encolhendo levemente os olhos.

 

– Estou para ver no que isso vai dar. Mas enfim, não vamos falar mais sobre eles agora. É melhores ires ver o comer, e eu vou arrumar as minhas coisas. – E assim foi. O moreno voltou a guardar tudo o que era relacionado com o trabalho, e em seguida juntou-se a Agnes para jantarem.

 

Sete da manhã e Tom Kaulitz já estava mais do que acordado. Já tinha tomado um duche, já tinha resolvido os imprevistos do tal projeto com a secretária e o responsável, e até já tinha preparado o pequeno-almoço de Agnes. No entanto, a rapariga ainda dormia pacificamente e ele não foi capaz de a acordar. Deixou a refeição matinal em cima da mesa-de-cabeceira e, depois disso, lá saiu para uma breve caminhada. A única coisa que levou consigo foi o telemóvel. No momento em que ele parou de andar e decidiu apreciar a paisagem, foi interrompido por uma chamada. Estranhou, não era normal o seu irmão ligar àquela hora, já nem para falar do fuso horário. Ainda eram umas boas horas de diferença. – Estou? Estou?

 

publicado às 16:00


2 comentários

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De twilight_pr a 31.01.2017 às 20:02

Ainda bem que foi a Nat que apareceu, afinal estava com macaquinhos no sotão xD
Entretanto, não sei se gosto da maneira como o Bill fala com a Nat... possivelmente é apenas para tentar desviar as atenções para o facto de estar a gostar dela, mas mesmo assim...
Entretanto, gostei que a Agnes a tivesse feito desabafar por muito que as coisas tenham ficado como ficaram entre o Bill e a Nat. Entretanto quem está bem é a Agnes e o Tom x3
Estou para descobrir mais sobre o telefonema entre eles os dois, mal posso esperar ^^

Beijinhos grandes às duas <3
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De Daniela C. a 02.02.2017 às 20:35

O Bill vai ser uma agradável surpresa, é só isso que posso dizer ahah
O motivo do telefonema...bom temos que esperar por terça x'D
Beijinhos Jo :3

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Quando tudo parecia quase perfeito, os fantasmas do passado voltam a surgir. Natasha vê-se encurralada com um passado capaz de arruinar o seu futuro e determinado a destruir os que ama. Será capaz de controlar tudo o que a rodeia?


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