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Losin Control || 19

por Daniela C., em 22.03.17

 

 

 Olá minhas meninas!

Estamos de volta com mais um capítulo e espero que gostem deste.

A Nessie já tem finalmente computador por isso, já sabem, vai andar mais assídua por aqui ahah

Quanto a mim, vou andar meio ausente porque - para quem não sabe - comecei a trabalhar no Starbucks a semana passada *-*

Beijinhos <3

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O moreno respirou fundo e pegou numa das mãos dela, olhando-a. - Desculpa. Eu fico todo nervoso quando começas a falar nos "últimos" dias. - Suspirou, desviando o olhar. - Não que isso sirva de desculpa, claro. Eu só... Não quero discutir contigo. Por favor... Nem tem pés nem cabeça está discussão. Quero dizer, se puder eu saio com os amigos que tenho, se não puder também não faz mal, não morro por causa disso. - Tentou explicar-se calmamente, olhando-a de novo. - Por favor, não fiques assim... - Pediu com jeitinho, beijando-lhe a mão.

 

- Tens o Georg, o Gustav, o Andy, o Mike, todos os teus colegas da universidade continuam na Alemanha e continuam a sentir que tu fazes parte do grupo. Saíste porque quiseste ser adulto cedo demais... - Disse de forma ponderada, olhando-o com os seus olhos cobertos de lágrimas. - Eu só quero que tu vivas aquilo que não viveste e que sejam os últimos Tom, só temos que os fazer perfeitos. - Concluiu, limpando os seus olhos rapidamente, antes mesmo de deixar as lágrimas cair.

 

- Talvez... - Simplesmente respondeu quanto ao assunto dos amigos, abanando a cabeça logo depois. - Não... Não quero que sejam os últimos. Não. Eu não te quero perder, Agnes. Eu não quero... - Murmurou, segurando o rosto dela com as suas mãos, encarando-a. - Por favor.

 

- Já disse que não quero falar disso agora... - Pediu novamente, olhando-o nos olhos. - Quero um CBO... - Murmurou num tom mimado, abraçando-o com força e deixando cair algumas lágrimas por se sentir naquele momento, uma das piores pessoas no mundo.

 

- E eu quero que me beijes... - Murmurou logo de seguida com um pequeno sorriso, abraçando-a de igual modo. - Pronto, pronto. Está tudo bem, babe. Já passou, sim? Desculpa... - Pediu baixinho, acariciando-lhe as costas enquanto a deixava chorar à vontade.

 

Foram necessários alguns minutos para Agnes se recompor de novo ao ponto de ser capaz de o beijar com dedicação. - Desculpa também por te ter gritado... - Pediu, acariciando-lhe a perna.

 

- Não faz mal. Já passou. - O moreno sorriu-lhe, mimando-a com carinho e beijando-a logo de seguida. Limpou-lhe o resto das lágrimas e respirou fundo. - Vamos comer lá dentro? Ou preferes comer no carro?

 

- Lá dentro, quero ser uma gorda normal. - Murmurou mimada, roçando a cara na barba do rapaz. - Está bem aparada não está? - Questionou completamente orgulhosa do seu trabalho. Na noite passada, Agnes fora a barbeira de serviço.

 

- Está ótima. Nunca duvidei das tuas capacidades, babe. - O moreno voltou a olhar para as horas e sorriu. - Parece que o tempo hoje não passa. - Resmungou de forma carinhosa, segurando a mão dela. - Estou ansioso para veres a tua surpresa.

 

- Quero mesmo ver essa surpresa, estás a deixar-me ansiosa. - Resmungou carinhosa, removendo-lhe a gravata. - Tenho que escolher o que vestir, está um frio horrível. - Disse enquanto olhava para o exterior.

 

- Não te preocupes com a roupa, tenho a certeza que o que vestires te fica muito bem. E nem te atrevas a ir toda destapada! Senão vou ter de me despir todo para te cobrir com roupa para não teres frio... - Brincou, retirando a chave do carro depois. - Bem, vamos? Ainda morremos à fome aqui à beira do McDonald's!

 

- Não vou mesmo destapada com este frio. Sei já o que vestir, é algo fofo. - Sorriu abertamente e agarrou assim na sua mala de mão. - Vamos lá, apetece-me grande CBO, menu grande. - Comentou com um ar sonhador.

 

- Tudo à grande para a Miss Hembrow! - Gargalhou ao sair do carro, trancando o mesmo e entrando no restaurante com a morena. A fila não era muito longa, por isso não demoraram muito até fazerem os seus pedidos. Assim que tinham os tabuleiros com a comida, foram para uma das mesas livres. Agnes estava outra vez com aquele sorriso encantador e carinhoso, toda contente por ir comer a sua gordice.

 

- Isto merece uma foto e meter a minha hashtag favorita: girlswithgluten. - Comentou sorridente enquanto preparava o seu tabuleiro como gostava. Se havia coisa que Agnes era obcecada, era por organização e por isso mesmo o seu tabuleiro tinha que estar impecavelmente organizado para assim poder comer. - Para onde gostavas de viajar assim durante uma semana? - Procurou saber.

 

- Eu já tinha dito… Para Itália! - Riu baixinho, observando discretamente o tabuleiro dela enquanto comia. O seu lado estava organizado, mas não tanto. - Porém, se fosse para irmos os dois, levava-te ao Hawai, como já tinha dito… - Concluiu, com um sorriso cheio de ternura, levando uma batata à boca. - E tu? Para as praias para mostrares as curvas? - Questionou com um ar divertido.

 

- Se fosse contigo ia para Bali, para as minhas villas favoritas. Tens uma casa basicamente só para ti, com piscina, calor, chuvas tropicais, comida do melhor e juntando tudo isso à melhor companhia do mundo... - Disse enquanto enumerava com os dedos tudo o que dizia. - Dava tipo uma explosão da minha vagina. - Concluiu com um sorriso fofo por fim mas ao mesmo tempo cómico. - Sem ti... Ia para a Alemanha porque me ia fazer lembrar-te. - Acrescentou num tom de voz calmo e algo nostálgico. Por trás daquilo, ainda muito havia para contar.

 

- Pobre vagina… - Comentou muito sério, soltando uma pequena risada no fim. - Oh, esse lindo sorriso… Como eu amo esse sorriso. - Murmurou completamente apaixonado, também ele com um sorriso fofo. - A mim porquê? Por causa das deliciosas salsichas alemãs?!

 

- Porque sim. - Apenas disse, roubando-lhe um beijo demorado antes de atacar o seu hambúrguer e penicar das suas batatas fritas tipicamente francesas. O almoço correu entre muita conversa e troca de mimos entre ambos. Havia sempre tema, havia sempre risadas no meio de tanta conversa e acima de tudo, cumplicidade. - Deixa-me conduzir. - Pediu.

 

- Claro, babe! - O moreno passou-lhe logo as chaves do carro para a mão e foi então para o lugar do pendura, olhando-a depois de meter o cinto. - Por mim até prefiro que conduzas, sempre posso olhar para ti mais vezes... - Sorriu, passando a mão pela coxa dela.

 

- Tu és muito esperto. - Riu-se ajeitando o banco à sua medida e colocou também ela o cinto. - Agora uma sesta vai saber-nos pela vida. - Comentou, arrancando com o veículo e conduzindo com a sua confiança de sempre.

 

- Podes crer, depois de tudo aquilo que comi preciso de uma sesta... E de uma valente corrida quando voltar a ter forças. Nem sei como ainda consigo andar, pensei que ia cair assim que me levantei, e rebolar até ao carro... - Gargalhou, respirando fundo depois. - Ficas tão linda a conduzir.

 

- Lá vem o mister exagerado. - Riu-se, olhando-o por momentos. - Mas temos que ir é ao ginásio que eu sinto-me um peixe balão. - Comentou parando num sinal luminoso.

 

- Eu não sou exagerado! Só digo as verdades. - Falou o rapaz num tom muito sério, assentindo pouco depois de modo a concordar com ela. - Eu também acho, olha para isto! - Resmungou e levantou a sua roupa de modo a mostrar os seus abdominais. - Estou a ficar gordo e isso é que não pode ser!

 

- Tapa isso rapaz, não me desconcentres. - Pediu enquanto lhe puxava a camisa para o devido sítio. - Amanhã de manhã acordamos um pouco mas cedo, comemos e vamos treinar. Depois de tarde somos turistas! Pode ser? - Olhou-o por breves momentos de sorriso na cara e pousou uma mão na coxa do mais velho.

 

O moreno riu à gargalhada e tapou-se com calma, ajeitando as suas roupas o melhor que podia. - Por mim parece bem. A última vez que ia para fazer uma corrida decente fui interrompido pelo loirinho que queria saber da sua loirinha... - Revirou os olhos, rindo. Tom olhou para a mão dela de seguida e sorriu.

 

- Espero que esteja a correr tudo bem com eles, ela pelo menos quando me ligou ontem estava mesmo entusiasmada. - Disse sorridente, acelerando como gostava assim que se viu livre para tal. - Saudades de conduzir na Alemanha. - Comentou.

 

- O Bill só me mandou uma mensagem mas pelo que disse está tudo bem. Esperemos que assim continue. - Ele suspirou e olhou-a com um olhar de quem estava muito curioso. - O que é que te encanta assim tanto na Alemanha? Quero dizer, tu adoras praias e assim, Alemanha é quase o oposto disso... Mas tem ótimas salsichas. - Comentou, na brincadeira.

 

- Tem a tua ótima salsicha em pé, todos os dias quando estivermos lá. - Disse no mesmo tom de brincadeira. - Porque é o meu país e onde aconteceram as coisas mais importantes da minha vida... - Comentou por fim, olhando-o com um sorriso meio nostálgico.

 

- Ah sim a minha salsicha é fantástica. Pelo menos tu gostas... - Encolheu os ombros levemente, deixando-se ficar a observar o sorriso que ela tinha estampado. - Oh, não me vais contar nem uma dessas coisas importantes? - Questionou, sorrindo docemente. - Eu tenho boas memórias de lá também. E más também, óbvio.

 

- Tenho memórias de infância maioritariamente, onde cresci. - Disse calmamente, olhando para a estrada atenta. - Porque não ligas à tua mãe? - Sugeriu, olhando-o nos olhos de maneira a captar toda a sua atenção. - Telefona-lhe schatz, ela vai adorar. - Comentou.

 

- Não te distraias, olhos na estrada. - Pediu depois de um breve suspiro, desviando também ele o seu olhar para o caminho em frente. - Preferia ir ter com ela, abraçá-la. Agora ligar-lhe... Eu não sei o que lhe diria, para ser sincero.

 

- Tens sempre algo para lhe dizer. - Ripostou de imediato, roubando-lhe o telemóvel do bolso. - Não ligas tu, ligo eu. - Informou, procurando na lista telefónica do moreno, o número da mãe. - Fala com ela. - Estendeu-lhe o telemóvel já com a chamada a ser feita.

 

- Ness... - Começou por dizer e lá agarrou o telemóvel, não pensando que ela já tivesse iniciado mesmo a chamada. Tom só se apercebeu disso quando levou o telemóvel ao ouvido e engoliu em seco ao ouvir a voz da sua progenitora. - Mãe...

 

- Tom... - Murmurou Simone assim que ouviu a voz do seu filho mais velho. - Não esperava que me ligasses... Está tudo bem? - Procurou saber depois de uns minutos de silêncio onde nenhum deles abrir a boca.

 

- É bom ouvir a tua voz. - Admitiu, com um sorriso carinhoso. - Desculpa, mãe. Está tudo bem, sim... - Não lhe tinha contado sobre o divórcio e não sabia se ela já tinha conhecimento sobre o mesmo, por isso não falou sobre esse assunto. - Estou numa viagem de negócios, devo fazer-te uma visita daqui a uns dias. Se puder ser, claro...

 

- A sério? Vens só de passagem ou posso contar contigo uns dias? - Questionou totalmente ansiosa, sentando-se no sofá de forma mais confortável possível. - A outra também vem atrás? - Perguntou por fim, num tom de voz mais esmorecido que anteriormente.

 

O moreno riu baixinho e suspirou. - Bem, eu não tenho nada marcado para os dias seguintes que me lembre, por isso sempre posso passar aí uns diazinhos. - Informou, calando-se de imediato mal ouviu a questão seguinte. Depois de um suspiro, ele respondeu. - Não, mãe... Eu não estou com ela. Estou a divorciar-me dela. Ou a tentar. Não está a ser fácil. Ela aceitou quando lhe disse e dei os papéis para as mãos, mas agora não os assina. Só vou ter mais notícias sobre isso daqui a dois dias, ou menos. - Explicou rapidamente, respirando fundo no final.

 

- Ai graças a Deus! - Disparou mal o filho acabou de falar e levou uma mão ao peito como se quisesse sentir mesmo aquele alívio. - Tom, tens noção que não vai ser fácil. Ela é completamente psicopata! - Relembrou preocupada.

 

- Olha-me esta puta! - Gritou Agnes, pressionando a buzina do jipe com força enquanto estancava o mesmo, bastante perto de um carro que se tinha colocado à frente do automóvel que conduzia. Encontrava-se num cruzamento onde tinha prioridade e o condutor que seguia no sentido oposto ao dela, colocou-se à sua frente quase provocando por ali um aparatoso acidente. - É maluca?! - Gritou para a rapariga do outro carro, gesticulando com as mãos perto da cabeça, para evidenciar a extrema maluquice da mulher, que a olhava também irritada como se tivesse razão.

 

- Está tudo bem, filho? - Questionou Simone, ouvindo os gritos de Agnes.

 

O moreno assustou-se com a travagem e os gritos de Agnes, mas olhou-a de imediato. - Estás bem? - Questionou preocupado, acariciando a coxa dela. Só depois é que se lembrou da sua mãe que ainda estava ao telemóvel consigo e à espera de uma resposta. - Sim, mãe. Íamos tendo um acidente por causa de uma doida que se meteu à nossa frente, mas estamos bem, mãe.

 

- Estou, desculpa. - Respondeu enquanto lhe mostrava aquele gesto, bastante simpático, à outra rapariga e a deixava seguir marcha, para fazer o mesmo depois. - Desculpa os gritos, fiquei mesmo assustada. Era maluca, meu Deus! - Olhou-o, antes de seguir o seu caminho e suspirou como se tentasse aliviar o seu nervosismo.

 

- Oh... - Balbuciou atenta à conversa de ambos, sempre com um ar bastante curioso sobre quem seria a companhia de Tom. - Estás com quem? - Procurou saber.

 

- Espera só um bocadinho, mãe. - Pediu, voltando de seguida toda a sua atenção para a condutora. - Não precisas de pedir desculpa, babe. Estás mesmo bem? Queres trocar? Eu posso ir a conduzir, não me importo. - Ele não tinha o telemóvel propriamente escondido e também não se importava que a mãe estivesse a ouvir tudo. - Desculpa a demora. Estou com... Uma amiga, a Agnes. Vim com viajar com ela, ajudamo-nos um ao outro. - Explicou vagamente, sorrindo à rapariga.

 

- Não, fala com a tua mãe. Estamos quase a chegar! Obrigada. - Agradeceu, roubando-lhe um beijo terno assim que parou num sinal.

 

- Não sei porquê, mas sinto-me feliz ao saber que estás com essa rapariga. - Comentou sorridente enquanto brincava com o colar que levava sempre ao pescoço, onde permanecia uma medalha de ouro branco com as iniciais dos seus filhos. - Hoje uma das minhas melhores amigas ligou-me e convidou-me para fazermos uma viagem de velhotas reformadas, achei tão simpático! Mas não sei se consigo ir... - Disse.

 

Tom correspondeu ao beijo de imediato e da mesma forma, ouvindo atentamente a sua mãe. - Oh.... Obrigada, mãe. Tu vais adorar conhecê-la, ela é muito boa pessoa. - Informou num tom alegre, fazendo uma pequena careta assim que a progenitora parou de falar. - Porque não? Não queres ir? Passa-se alguma coisa, mãe?

 

- Não se passa nada, sinto-me só um pouco sozinha. - Comentou num tom meio vago, encolhendo os ombros. - Eu gostava de ir, mas só depois de vires cá passar uns dias comigo. - Sugeriu numa leve risada animada. - Tu e a tua Agnes! - Acrescentou rapidamente. - É engraçado, adoro esse nome. Foi o nome que eu sugeri a uma velha amiga que desse à filha. A mesma que me ligou!

 

- Oh.... Desculpa mãe... Nunca mais te fui visitar, em parte a culpa disso é minha. - Quase murmurou, nada orgulhoso de não ver a mãe há imenso tempo. Porém, a sua mãe era perita em dar a volta ao assunto em segundos e ele logo voltou a rir. - A sério?! Que engraçado! Qual é o apelido delas?

 

- Não tens que me pedir desculpa, apenas tens que me compensar por isso. - Pediu num tom meio mimado.

 

- Chegámos! - Exclamou a mais nova assim que parou o carro, olhando-o com um enorme sorriso que disfarçava todo o seu corpo trémulo por dentro. Ouvira a conversa e aquela última questão lançada por Tom, estava a deixá-la nervosa. - Dás tu a chave ao arrumador? - Questionou, estendendo-lhe a mesma. Simone por sua vez, riu-se em surdina ao aperceber-se da jogada.

 

Tom ficou bastante confuso com as duas. Agnes interrompeu-o propositadamente, ao que lhe pareceu e a mãe riu-se disso. Ou ele tinha acertado, ou estava já com a mania da perseguição. Apesar da estranheza não comentou e fez o que a morena lhe pedira, juntando-se a ela pouco depois. - Olha, mãe, vou entrar agora no hotel e vou ver se descanso um pouco. Depois volto a ligar-te, sim?

 

- Tudo bem meu amor, eu vou continuar a pintar. Beijos para a tua Agnes, espero que se divirtam muito e quero saber mais coisas sobre ela depois! - Despediu-se, sorrindo abertamente.

 

O rapaz sorriu de forma carinhosa e assentiu, mesmo sabendo que a mãe não o estava a ver. - Não te preocupes mãe, eu hei de te contar tudo. Beijinhos! - Despediu-se da progenitora rapidamente, e assim que terminou a chamada voltou a guardar o telemóvel no bolso. - Está tudo bem? - Perguntou a Agnes assim que se aproximou, segurando-lhe a mão.

 

A morena ergueu o seu olhar do telemóvel e sorriu abertamente, assentindo. - Está, já me acalmei do susto. - Comentou num leve revirar de olhos, antes de lhe roubar um beijo terno.

 

- Doutora Agnes, tem aqui um envelope para si. - Informou o rececionista, assim que viu o casal passar por perto do balcão.

 

- Que envelope? - Procurou saber num tom desconfiado, aproximando-se do balcão. Recebeu assim a embalagem e ergueu o sobrolho quando não viu remetente nenhum.

 

- Queres que eu abra? - Não que quisesse intrometer-se nos assuntos dela, mas um envelope deixado para ela e ainda por cima sem remetente? Era muito suspeito.

 

- É melhor, não vá ter sido a outra criatura a enviar algo que não me apeteça ver. - Comentou dando-lhe o envelope. - Obrigada! - Agradeceu ao rececionista e sem mais demoras afastaram-se ambos para o elevador mais próximo.

 

O rapaz começou a apalpar o envelope cautelosamente. Parecia-lhe ser só papel, mas esse mesmo papel podia trazer más notícias. Com um doido à solta como o Daniel, nada era impossível. Uma vez sossegados e sozinhos no elevador, Tom começou a abrir o envelope e espreitou para o interior do mesmo. - Hmm...

 

Agnes encostou-se a uma das paredes metálicas do elevador e olhou-o com atenção. - O que está aí dentro? - Procurou saber curiosa, espreitando para as mãos do moreno.

 

publicado às 00:21
editado por ivy hurst a 27/4/17 às 15:40


1 comentário

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De a 25.03.2017 às 16:18

Ahh, assim é que eu gosto de os ver! Bem um com o outro e sem más vibrações! ^^ Adoro como ele é carinhoso com ela e quer sempre mais da sua companhia *--------* Fiquei contente com a sugestão da Agnes para o Tom falar com a mãe: isso foi fofo :) Também achei o final da conversa um bocado estranho... a Agnes parece estar a esconder alguma coisa O.o Agora um envelope...um envelope...o que será que ele viu?! Espero que não seja uma coisa má >_<' fico à espera do próximo! :)
beijinhos para as duas!

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Quando tudo parecia quase perfeito, os fantasmas do passado voltam a surgir. Natasha vê-se encurralada com um passado capaz de arruinar o seu futuro e determinado a destruir os que ama. Será capaz de controlar tudo o que a rodeia?


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