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Losin Control || 20

por ivy hurst, em 28.03.17

 

 

Olá fofuras, desta vez é a Nessie :)

Como a Daniela já tinha dito já tenho pc outra vez, portanto volto a estar mais ativa.

Espero que estejam a gostar da LC ♥

 

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O moreno sorriu assim que retirou as fotografias e começou a vê-las melhor. - Ah não sei, diz-me tu ó modelo! - Comentou divertido, passando-lhe uma das fotografias que já tinha apreciado. - Ah, que jeitosa.

 

- Oh, a sessão fotográfica que fiz na Austrália. - Guinchou, agarrando nas fotos e apreciando cada uma com calma. - Meu deus, estão incríveis... - Murmurou, perdendo-se em cada detalhe seu e na sua expressão. - Gostas mesmo das fotos? - Questionou, sentindo as suas bochechas mais quentes que o habitual.

 

- Se pudesse até fodia o papel, mas não dá lá muito jeito... E tenho-te a ti, em carne e osso, por isso é bem melhor. - Brincou, roubando-lhe um beijo depois. - É claro que sim, estás fantástica em todas!

 

- Não sejas tolo. - Riu-se, correspondendo ao beijo do mais velho e olhou-o por fim. - Eu já devo ter a versão digital no meu email, depois reenvio para ti. Assim quando não estiver por perto, matas saudades com a Palmira. - Brincou divertida, saindo depois da cabine metálica em direção ao quarto.

 

- O quê? Não! - Arrastou a última palavra de forma dramática, seguindo atrás dela para o interior do quarto. - Quando tu não estiveres por perto eu arranjo maneira de ir ter contigo, a bem ou a mal! - Resmungou de forma adorável, começando a despir-se quando a porra já estava trancada.

 

- Se eu deixar. - Resmungou no mesmo tom adorável, enchendo Scott de festas. - É tão fofo este cão. - Comentou, despindo também a sua roupa e ficando apenas em cuecas. Olhou em redor e sorriu assim que encontrou a sua peça de roupa favorita, um robe! Vestiu-o e olhou o moreno com um ar matreiro, apreciando-o.

 

- Deixas sim... - Fez beicinho, mas não olhou para ela. - Claro que é fofo, é meu! Scotty, anda cá amigo! - Chamou-o assim que ficou apenas em boxers, pegando no cão ao colo. - Estás tão grande... E pesado! O que raio é que o teu tio te andou a dar para comeres, rapaz?! - Perguntou espantado, sem esperar por uma resposta. Tom pousou o seu cão novamente no chão e voltou a sua atenção para Ness, já de robe. - Porque é que até o raio de um robe te fica tão bem, mulher?

 

- Porque aos teus olhos eu até ficava bem de ceroulas. - Riu aproximando-se dele e beijando-o com calma, mas de forma intensa. - Apesar de, neste momento, eu preferisse estar sem ele. - Deixou escapar, roçando o nariz no de Tom e percorrendo as costas dele com os seus dedos compridos.

 

- Se calhar! - Gargalhou, puxando-a mais para si. - Tira-o. Tu não tinhas dito que ias dormir...? - Questionou num tom baixo perto do ouvido dela, mordiscando-lhe a orelha de seguida. - Vamos.... Dormir?

 

- Hm hm, disse. - Concordou num sussurro, com a sua pele completamente arrepiada, face à mordidela do mais velho. O seu íntimo chamava agora pela sua outra metade e a tarefa de dormir naquele momento seguinte, iria tornar-se difícil.

 

- Mas não vais dormir agora. - Afirmou convictamente, beijando-lhe o pescoço logo de seguida. - E sabes porquê? Porque eu vou foder-te. - Sussurrou, já a encará-la, mostrando aquele seu sorriso perverso. Agnes apenas assentiu, deixando o robe cair-lhe pelos braços, até ficar aos seus pés. O seu corpo foi de encontro ao de Tom e assim que sentiu o seu peito embater contra o do mais velho, beijou-o intensamente. O seu cérebro entrou em modo prazer, o seu corpo ficou mais uma vez à mercê, não de Tom, mas daquele ato prolongado que mais uma vez os levara à exaustão.

 

 

 

A sesta soube-lhes mais do que bem. Sentiam-se rejuvenescidos quando acordaram e muito, muito felizes. Estavam em Paris, não havia problemas nenhuns naquele instante e estavam prontos para um jantar a dois, do qual ela não sabia praticamente nada. Tom optou até por vestir mesmo fato e gravata, como se se tratasse de algo realmente muito sério. - Já estou pronto, vou esperar aqui por ti, está bem? - Avisou, sentando-se num dos cadeirões enquanto a morena terminava de se ajeitar.

 

Agnes sorriu-lhe enquanto metia os brincos ao espelho e olhou-o através do mesmo. - Já estou quase. Só me falta calçar! - Informou, direcionando-se depois para a mala onde tinha apenas os seus sapatos. Retirou do seu interior uns Jimmy Choo de cor nude e calçou-os sem mais demoras. - Que tal estou? - Procurou saber, dando uma rápida volta em frente a Tom, para que ele pudesse ver o seu outfit.

 

- Estás muito apetecível, se queres que te diga. Se não estivéssemos a ficar atrasados bem que te dava outra, mas temos de ir andando. - Piscou-lhe o olho, metendo a mão no bolso para se certificar que tinha o necessário e depois deu-lhe a mão. Não houve tempo para mais nada a não ser pegar no que faltava e saírem do hotel. A viagem fora curta, mas Agnes só ficou mesmo a saber da verdadeira localização do seu jantar quando chegou à sua mesa. Tom deixou-a seguir primeiro para que pudesse apreciar tudo. - Então...? Gostas?

 

Agnes olhou para tudo completamente encantada. O restaurante tinha uma decoração extremamente moderna e chique, algo que condizia muito com o estilo de ambos, mas o melhor de tudo mesmo, era a vista privilegiada e completamente panorâmica para a Torre Eiffel. A pele da rapariga arrepiou-se até não haver mais nenhum pequeno pelo pousado e a sua barriga parecia um cativeiro de borboletas irrequietas. - É tudo tão lindo… - Murmurou enquanto pousava a sua mala de mão sobre a mesa e se aproximava mais do vidro, de maneira a contemplar melhor aquela vista.

 

- Ah, ainda bem que gostas... - Suspirou por fim, aliviado. Tinha algum receio que a rapariga achasse tudo aquilo exagerado e absurdo, mas não. Agnes adorara o que ele lhe tinha preparado. Aproveitando enquanto ela estava de costas, retirou dos bolsos o que lhe tinha comprado e aproximou-se dela. - Comprei umas coisinhas para ti. Espero que gostes. - O moreno falou num tom calmo e feliz, entregando-lhe quando ela se virou para ele.

 

- Tu és completamente louco. - Disse num tom completamente babado, agarrando na caixa com as suas mãos trémulas. - Oh meu deus… - Sussurrou ao abrir, levando uma mão à boca enquanto os seus olhos ficavam cobertos por uma densa camada de lágrimas. No interior daquela caixa de veludo prateada, estavam três pulseiras, cada uma delas continha uma coordenada especifica para uma cidade - do qual Agnes ainda não tinha lido no interior de cada uma - a quais se destinavam. - Tom…

 

- Já me doía tudo por ter essa caixa aqui toda apertada no bolso, este fato é dos bons! E não sei como não reparaste no chumaço. - Gargalhou, aproximando-se para lhe limpar as lágrimas. - Isso são lágrimas de alegria ou errei redondamente no presente?

 

- São de emoção… - Disse calmamente, olhando-o nos olhos com um sorriso terno. - Obrigada! Não sabes o quanto isto significa para mim… - Agradeceu, olhando mais uma vez para as pulseiras para as retirar da caixa, uma a uma. Retirou primeiro uma das de ouro e olhou para o seu interior, sorrindo ao ler a inscrição. - Hamburgo. - De seguida a outra. - Los Angeles. - E por fim pegou na vermelha, lendo o país que lá estava e olhando para o moreno, de maneira a encontrar uma explicação para aquela coordenada e o seu verdadeiro significado.

 

-  Londres. - Afirmou logo de seguida, encarando-a. - Quando eu percebi que tu tinhas razão. Que as mulheres não são todas iguais. Quando me apercebi que tu és diferente de todas as outras. - Foi explicando, segurando o rosto dela com as suas mãos. - Quando me fizeste ver que, por muito más que as coisas possam ser, tu continuas do meu lado. Porque tu importas-te verdadeiramente comigo. E foi também quando eu... - Tom respirou fundo e sorriu carinhosamente. - Quando percebi que te quero só para mim. Que preciso de ti. Tu fazes-me feliz... - Murmurou, acariciando o rosto dela.

 

- Tu também me fazes feliz.... mesmo muito! - Informou enquanto chorava com um misto enorme de emoções. Por um lado, amava Tom com tudo o que tinha, por outro não se sentia merecedora de tanto amor. Agnes tinha a sua vida praticamente destinada por muitas situações do passado, que de momento lhe estragavam completamente a vida. - És a melhor coisa que me aconteceu… - Murmurou.

 

- Eu não sou do tipo de pessoa que tem medo ou vergonha de dizer ou admitir o que sente. - Informou sobre algo que para ela era já mais do que óbvio e por fim, sorriu-lhe. - Amo-te, Agnes Hembrow. - Declarou sem medos ou hesitações, beijando-a de seguida. - Tu mudaste a minha vida para melhor assim que entraste nela. Tu és tão, tão importante para mim.

 

- Eu também te ao Tom, mas não te quero magoar. - Murmurou, soluçando enquanto escondia a cara no peito dele. Se Tom soubesse a real imensidão do sentimento de Agnes! - Só te peço que me perdoes se um dia for fraca demais para não aguentar isto, por favor. - Implorou entre soluços, agarrando-lhe fortemente na camisa como se tivesse medo que ele fugisse.

 

- Hei, Ness. - O moreno afastou-se ligeiramente, de modo a conseguir voltar a segurar no rosto dela, obrigando-a a encará-lo. - Tu não me magoas. És a mulher mais forte que eu já conheci! Sem contar com a minha mãe, claro. A minha mãe é a mais tudo. - Encolheu os ombros descontraidamente ao brincar com ela, na tentativa de a fazer sorrir pelo menos. - Eu não vou a lado nenhum. Venha o que vier, aconteça o que acontecer, eu vou estar sempre contigo, Ness. Sempre.

 

- Mesmo se eu quiser desistir…por favor. - Olhou-o nos olhos enquanto lhe agarrava as mãos com firmeza. - Eu não sou assim tão forte, quanto aquilo que todos acham. - Declarou num tom baixo o suficiente para ele perceber.

 

- Para mim és. Mas não precisas de te preocupar com isso. Forte ou não, eu vou estar sempre aqui. Prometo. Eu não vou a lado nenhum. É melhor ires-te habituando. - Sorriu, beijando-lhe as mãos. - Amo-te.

 

- E eu a ti... - Sussurrou contra a boca dele, acariciando-lhe as costas com calma. - Vamos comer? Cheira tão bem que me está a deixar com imensa fome. - Riu contra a boca dele, olhando-o nos olhos.

 

- Sim, é melhor irmos comer. Eu cá estou esfomeado! - Riu, levando-a de novo até à mesa. O jantar correu bem e eles estavam ambos muito felizes. Contavam coisas engraçadas sobre o passado de cada um desta vez e a conversa parecia não ter fim. Só terminou quando um dos empregados, com algum custo, os informou que tinham de sair pois tinham de fechar. Não se tinham apercebido das horas a passar, muito menos que já era tão tarde. Regressaram então ao hotel, mas não entraram normalmente. Tom abriu a porta e pegou na morena ao colo, levando-a até à cama e só depois é que voltou atrás para a trancar. - Queres ir tomar um duche? - Questionou ao aproximar-se dela, retirando a gravata.

 

- Quero fazer amor contigo. - Respondeu num tom carinhoso, ajudando-o a tirar a gravata. - Mas podemos ir tomar um banho de imersão, não me parece nada mal. - Respondeu por fim, rindo-se.

 

- Eu estava a pensar no mesmo, só sugeri o banho para parecer educado... E limpinho. - Encolheu os ombros e riu-se ao mesmo tempo, pousando as mãos na cintura dela. - Mas sim, isso também não me parece nada mal... Sempre é da maneira que estou agarradinho a ti durante mais um tempinho. Só muda é o local.

 

- Não precisas de ser educado ou limpinho comigo. - Avisou num tom divertido, retirando os seus sapatos de salto alto. - Sabes o que me deixa mesmo feliz? - Olhou-o, recebendo do moreno um olhar curioso que a permitiria seguir com o seu discurso. - Saber que tenho ao meu lado uma pessoa que é tão louca como eu. - Prosseguiu, sorrindo abertamente. - Conta-me como tens tanto poder...do género, tu tens armas, consegues controlar tudo à tua volta, és prepotente. Tu e o teu irmão são desconfiados, protetores, destemidos e especialmente o Bill é o descarado. Ele diz tudo na cara das pessoas, apercebe-se quando estamos nervosos, incomodados, é demasiado...atento. - Tentou explicar-se, puxando Tom pela anca de forma a que ele caísse sobre ela e rodou-os sobre a cama, tomando o seu lugar sobre a cintura do moreno. - O que escondes Kaulitz, que eu não descobri sobre ti? - Questionou, olhando-o desafiadora.

 

O moreno esboçou um pequeno sorriso e encolheu os ombros levemente. - Bem... Somos só dois gajos que gostam de colecionar armas e dispará-las. Quero dizer... Eu sou o colecionador, o Bill é mais o que adora disparar desalmadamente. - Riu e por fim respirou fundo. - Ao longo das nossas vidas... Fomos ganhando amigos, aliados... E inimigos. Pessoas que gostam fazer de tudo para nos arruinar de todas as formas possíveis. Nunca fomos de confiar muito em estranhos. Isso piorou quando eu matei aquele idiota. Há sempre alguém que acaba por descobrir o que eu fiz e que queira usar isso para destruir a minha carreira, a minha vida. Por isso, tentamos estar sempre preparados para tudo. Mas não somos só nós os dois. - Explicou vagamente, num tom calmo e sério.

 

- Quem é mais? Há alguma gaja no grupo? - Questionou disparada, olhando-o de sobrolho erguido. Lá vinha a pergunta típica de ciúmes!

 

- Não! - Riu de imediato, abanando a cabeça. - Não temos nenhuma gaja, por acaso. Somos vários, espalhados pelo mundo. Uns aqui, outros acolá. Mas porque é que queres saber, agora assim tão de repente?

 

- Porque quero saber. Tens um grupo de ninjas, eu tenho que saber disso! Pensas que já não reparei que às vezes andam muitos homens assim tipo nas esquinas ou em altos carros atrás? Não são da minha gente! - Clarificou, apontando-lhe o dedo. - Porque é que eles andam sempre atrás de ti? Por causa dela? - Procurou saber.

 

- Por causa de ti. - Retorquiu de imediato. - Eu sei que tu não és de todo uma donzela em apuros e totalmente indefesa. Mas o Daniel... Ele é demasiado obcecado por ti. Eu não vou permitir que ele te toque sequer. Nem pensar. Não posso dar-me ao luxo de pensar que está tudo bem, prefiro jogar pelo seguro. E quanto à Ria... Eles não sabem praticamente nada. Muito menos do caso de... Violência doméstica. - Explicou, algo envergonhado. - Não devia ter casado com aquela víbora sequer. Já estaria morto se o arrependimento matasse.

 

- Não precisas de meter mil macacos atrás de mim. - Guinchou, pousando as mãos no peito do moreno. - Dela é que devias ter medo, não porque ela te batia ou o que seja, porque tu é que não lhe tocavas nesse aspecto, mas ela é doida. - Revirou os olhos. - Temos que matar os dois Tom, até ao final do ano eles têm que desaparecer deste planeta. - Avisou.

 

- Não são mil, love, são só dois. - Informou-a com uma pequena gargalhada, acariciando-lhe as costas. - Farias isso, Agnes? - A questão saiu-lhe num tom de voz demasiado sério. - Estarias disposta a matá-los mesmo? - O moreno encarava-a, esperando pela sua resposta.

 

- Já te disse que sim. - Afirmou segura do que dizia. - Não quero viver com tantos pesadelos nas costas. - Acrescentou calma, amarrando o seu cabelo num coque desajeitado.

 

- Como é que o queres fazer? Temos muitos tipos de armas e conseguimos arranjar outro tipo de coisas também. Só tens de escolher e tratamos disso. Tu e eu, amor. - Sorriu, acariciando-lhe o corpo.

 

- Vamos isso quando for mesmo a altura de acabar com eles. - Tranquilizou, acariciando-lhe o peito antes de lhe começar a despir a camisa. - Também quero fazer parte desse teu grupo. - Pediu.

 

- Queres? Bem... Eu posso treinar-te - Sentou-se e ajudou-a a despir a camisa, beijando-a logo de seguida. - Aposto que ficas bem sensual de pistola na mão. - Sussurrou, mordiscando-lhe o pescoço depois. - Mas... Porque é que queres entrar?

 

- Porque eu gosto de ter pistolas na mão. - Riu beijando-o com dedicação. - Assim também passo a ser uma Ninja Kaulitz! Fala-me mais sobre vocês. - Pediu entusiasmada.

 

- Que pistolas, hmm? - A sua curiosidade era muita, mas também tinha um sorriso maroto estampado. - Não há muito mais para falar. Talvez um dia eu te leve a um dos nossos encontros. - Beijou-a de novo. - Hm... Agnes?

 

- Pistolas com chumbo. - Riu agarrando-se ao pescoço dele e olhou-o atenta. - Diz-me, Tom...

 

- Oh, já andaste de pistola na mão e não me contavas? E eu a pensar que tu ias falar de outra coisa... És uma caixinha de surpresas, tu. - O moreno acariciou-lhe o rosto e deixou-se ficar quieto, apreciando a sua Agnes. - Sou tão sortudo por te ter comigo.

 

- Claro que já, tenho armas também. - Disse com um enorme sorriso, olhando-o nos olhos de forma intensa. - E eu sou a maior sortuda por te ter...

 

- Quando estavas a pensar contar-me sobre isso? Quando chegássemos à tua casa na Alemanha e eu tropeçasse numa delas? - Brincou, abanando a cabeça de imediato. - Eu sou bem mais sortudo. Mas bem, isso não interessa agora. Somos os dois sortudos por nos termos um ao outro. Mudando drasticamente de assunto... Não queres tirar o resto da roupa, hm?

 

- É para já! - Exclamou, erguendo-se do colo dele e tirando-lhe o cinto, mandando-o para o chão. - Tu dás-me uma tesão! - Comentou enquanto lhe tirava as calças de forma nada meiga.

 

Por muito que tentasse conter-se, escapava sempre uma gargalhada ou outra. Agnes naquele momento parecia uma predadora felina, prestes a atacar a sua presa. E era óbvio que a presa dela estava demasiado escondida aos seus olhos naquele instante. - Ainda bem, trabalho para que assim seja. - Brincou, observando-a com um ar mais serio mal ela se livrou de toda a roupa que ele tinha vestida. - Tu sabes o que tens de fazer, não preciso de dizer. - Apesar do seu típico sorriso perverso, havia também seriedade não só no tom de voz como também no seu rosto, o que tornava naquela pequena frase quase numa ordem.

 

- Não me dás ordens, lembras-te? - Recordou num tom falsamente chateado, apertando-lhe a coxa com uma só mão. - Queres que te chupe é? - Procurou saber com o maior ar de slut que alguma vez Tom já vira em Agnes.

 

Num movimento rápido, o rapaz puxou-a para si até os lábios deles ficarem a milímetros de distância. - O que eu quero é fazer amor contigo até não aguentarmos mais. - Sussurrou, passando o polegar pelo lábio inferior dela.

 

- Fazer amor comigo tem que ser todo fofo, nada de coisas arrogantes amor. - Disse num tom sensual. - Quero vir-me a sentir vontade de morrer assim. A sentir que me amas com todo o teu coração... - Sussurrou, passando-lhe suavemente as unhas no peito, sobre o coração. - Quero que gemas o meu nome da forma mais intensa, sem medos, porque sabes de uma coisa...? - Olhou-o nos olhos. - Mulher nenhuma merece a tua dor...

 

- Para mim, fazer amor é isso mesmo. Não quero foder-te hoje, não agora. Quero fazer amor contigo. - Repetiu, com um sorriso carinhoso. - Quero abraçar-te com força e enterrar-me em ti com todo o cuidado, quero sentir e acarinhar todo o teu corpo, beijar cada centímetro da tua pele. Dizer-te e mostrar-te o quanto te amo a cada investida. Fazê-lo devagar, porque a fazer amor não há pressas e sim carinho, ternura. - Ele passeava as suas mãos pelas costas dela com calma, sem desviar o seu olhar do dela. - Faz amor comigo, meu amor. - Desta vez foi ele que lhe pediu, no tom mais carinhoso e carente que Agnes alguma vez ouvira por parte do moreno.

 

- Vamos começar então na banheira... - Pediu contra a boca dele, acariciando-lhe a cara com a ponta dos dedos. - Eu dava tudo o que tenho a quem quer que fosse...para conseguir ter nos braços um ser só nosso... - Fechou os olhos lentamente e respirou fundo enquanto tudo em si ficava arrepiado. Era tudo o que Agnes queria na vida e precisava naquele momento, que Tom soubesse disso.

 

Tom assentiu quanto ao pedido dela, ouvindo o resto com toda a atenção. - Eu sei, amor. Eu sei que sim. Mas não desanimes. - Era um pedido, mas quase parecia que ele lhe estava a implorar. - Talvez possa ser um pouco estranho para ti por ser meu irmão, mas acho que devias ir a uma das consultas dele. Se não te importares e se quiseres, claro. Eu sei que andaste em especialistas e sei o que te foi dito, mas também sei o quão importante isto é para ti e não te vou deixar desistir tão facilmente. O Bill até achou estranho e tudo quando lhe contaste, talvez ele descubra algo ao examinar-te. Não sei bem, não é a minha área... Mas é a dele e ele é excelente no seu trabalho e já ajudou muitas mulheres. Vais ver que, com sorte, ainda conseguimos, amor. Havemos de arranjar uma solução, de uma maneira ou de outra. Sim? - O moreno beijou-lhe a testa de forma demorada e com ternura, sorrindo-lhe por fim.

 

- Eu não andei em especialistas, chegou ouvir aquele médico dizer-me que era uma mulher seca. Uma cabra por ter morto o meu filho! - Olhou-o, abrindo os olhos de repente. - Vou pensar nesse assunto...só quero fazer amor contigo agora... - Pedinchou novamente, beijando-o com toda a calma e carinho.

 

- Não vamos pensar mais nisso agora, então. Temos tempo para depois pensar melhor sobre o assunto e ver o que vamos fazer. - Disse assim que o beijo terminou e depois disso seguiram para a casa de banho.

Agnes e Tom tiveram uma noite bem sossegada e romântica. Fizeram amor durante horas e nessas mesmas horas conheceram mais uma faceta um do outro. Até então nunca se tinham unido de forma tão íntima, tão carinhosa. Tom fora quem mais diferente se mostrou. Não era aquele playboy mandão, mas sim um homem romântico que murmurava doces palavras e se declarava em sussurros à sua amada, entre os intensos gemidos. Aquela fora, sem dúvida, a melhor noite que eles tiveram.

 

 

 

Shoot da Agnes [x] [x] [x] [x] [x]

publicado às 22:39


1 comentário

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De a 28.03.2017 às 23:27

Wow! Este capítulo foi uma mão de emoções! o.o Eu ri-me com o que Tom disse sobre as fotos dela ((terceira fala, por favor!) xD), achei mesmo fofa a declaração deles os dois +.+, fiquei de olhos em bico ao perceber que se estava a falar a sério sobre matar os ex que são pedras nos sapatos de ambos, apreciei as vertentes badalhocas dos dois, mas gostei por terem enveredado por um outro caminho e avançado para as intimidades de forma mais querida :) Gosto quando são fofos um com o outro mas acho que me habituei ao lado mais selvagem do casal xD por isso, sou capaz de gostar mais quando são crus naquilo que querem um do outro :b 
Tenho a dizer que eu concordo mesmo com o Tom quando diz que a Agnes devia ser vista pelo Bill. Há qualquer coisa no que lhe foi dito que não cheira bem, principalmente depois da reacção do Bill ao saber que ela "não pode" ter filhos. Espero mesmo que ela decida ser vista! Fico à espera do próximo cap :) E, ahh! Não posso deixar de dizer: achei mesmo querida a prenda que ele lhe deu :') adorei!
beijinhos para as duas! ^^

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Quando tudo parecia quase perfeito, os fantasmas do passado voltam a surgir. Natasha vê-se encurralada com um passado capaz de arruinar o seu futuro e determinado a destruir os que ama. Será capaz de controlar tudo o que a rodeia?


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