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Losin Control || 21

por ivy hurst, em 04.04.17

 

LC21.png

  

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Os dias passaram e o casal estava agora em Berlim. Era estranho para o rapaz estar ali por já fazer tanto tempo desde a última vez, mas estava feliz por ali estar. Tinha saudades da Alemanha, mais do que ele era capaz de admitir. A secretária do rapaz ligara-lhe nesse dia por causa de um dos projetos e Tom aproveitou o facto de estarem em casa para tratar dos seus assuntos. Preparou a mesa com os seus utensílios e sorriu ao ver Agnes passar por ali, já meio despida. - Vais tomar banho, amor?

 

- Sim, preciso de um banho relaxante. - Informou acercando-se dele e beijando-lhe o ombro de forma demorada. - Vais trabalhar? - Procurou saber, olhando para os papéis de Tom sobre a mesa.

 

- Fazes bem, querida. Sim, tenho mesmo de trabalhar. Eu fazia-te companhia, mas tenho de tratar disto o quanto antes. Não deve demorar muito, talvez ainda consiga ir lá espreitar-te a tempo. - Brincou, sorrindo-lhe carinhosamente. - Vai lá tomar a tua banhoca. - Depois de a beijar apaixonadamente, Tom largou-a e deixou-a ir. Se não a largasse naquele momento, era muito bem capaz de ignorar o seu trabalho e ir com ela para o banho.

 

- Se precisares de algo, chama. - Pediu numa risada, correndo escadas a cima para o seu quarto. Agnes estava verdadeiramente feliz ao lado de Tom. Os últimos 3 dias tinham sido os melhores e mais sinceros dias entre ambos e tudo vinha a melhorar a cada dia que passava. De Daniel, nem sinal e Ria também andava a passar pelos pingos da chuva! Sem demoras a morena preparou a banheira com os seus produtos de banho essenciais e colocou-se dentro dela, tentando descontrair da cansativa mas rápida viagem de avião.

 

Por outro lado, Tom mergulhou no trabalho, ignorando até o mais insignificante ruído que por ali houvesse. No momento em que terminou os cálculos que eram necessários para aquele projeto, o seu telemóvel tocou. Ainda só tinham passado vinte minutos desde que tinha começado a trabalhar e não estava à espera de receber nenhuma chamada. Quando viu o remetente, o moreno esboçou um pequeno sorriso. Desde que se tinha declarado a Agnes, todos os seus maus pressentimentos foram substituídos por bons e por alguma razão, desde que tinha aterrado na Alemanha, o seu bom pressentimento era ainda maior que o habitual. Talvez por estar tão feliz ao lado de quem tanto o ama. Só esperava que aquela chamada, do advogado, trouxesse notícias tão boas quanto o seu pressentimento. - Estou? Já há novidades? Já assinou? Está tudo tratado?

 

- As notícias que tenho não são nada boas para ti. - Começou por dizer, respirando fundo antes de começar a falar sobre o assunto. - A louca da Ria recusa-se a assinar os papéis. Já fiz umas 50 cópias do processo, ela rasga-me sempre tudo. Bro, não sei o que fazer mais, até eu já perdi a paciência com ela! - Exclamou exaltado, dando a entender o seu desespero quanto a Ria e ao divórcio de ambos.

 

Tom levantou-se num ápice e começou a andar de um lado para o outro. - Diz-me que estás a gozar comigo e que isto é uma brincadeira de muito mau gosto. - Pediu, sentindo-se à beira de um ataque de fúria. Tudo o que ele queria era ver-se livre daquela besta de uma vez por todas!

 

- Tom, ela está louca. Possuída por um demónio do quinto dos infernos irmão! - Disse sem sequer conseguir ser profissional no que tocava aquele assunto. - Desculpa mas não consigo mais nada...

 

- Ah, miserável! - Resmungou bem alto, desligando a chamada logo de seguida. Não estava a chamar de miserável ao seu advogado mas sim àquela criatura que não o largava por nada. Àquela sanguessuga que só lhe tem arruinado a vida. - PUTA! - Gritou, furioso, atirando o telemóvel contra a parede. Incapaz de ficar quieto, o moreno aproximou-se da parede rugosa e deu-lhe um murro com toda a força que tinha naquele momento de pura raiva. A mão ficou ferida, mas a adrenalina era tanta que ele não sentiu qualquer dor. Encostou-se à parede e deixou-se escorregar até cair no chão, ficando ali sentado à olhar o vazio enquanto as lágrimas lhe escorriam pelo rosto.

 

Agnes só teve tempo de se levantar de rompante e pegar no robe que tinha mais à mão. Correu para a sala, vestindo aquela peça pelo caminho e estagnou ao fundo das escadas assim que viu Tom naquele estado. - Schatz... - Murmurou, aproximando-se dele e ajoelhando-se à sua frente. - O que se passa Tom, estás todo lixado da mão. - Constatou, agarrando no pulso do moreno e suspirando.

 

- Puta d'um raio... - Resmungou, falhando-lhe a voz pouco depois. - Ela não assina os papéis. Ela não vai assinar os papéis... - Tom nem sequer se mexia nem desviava o olhar. - Filha da mãe... Agrediu-m e tentou matar-m e roubar-m e e ainda se acha com razão e recusa-se a assinar. Filha da mãe... - O tom da sua voz era baixo, calmo, mas nada no bom sentido. - Amor... - Sussurrou, olhando então para Agnes.

 

- Tom, ela não vai ganhar esta guerra... - Assegurou, agarrando-lhe no rosto com as duas mãos. - Nem que tenhamos que a drogar para ela assinar, ela vai fazê-lo a bem ou a mal. - Disse convicta, beijando-o com carinho.

 

- Desculpa... Perdoa-me. - Começou por dizer, ainda bastante baralhado com aquela situação. - Não sei como pude ser assim tão estúpido. Não sei como fui capaz de acreditar nisto, que as coisas podiam ser resolvidas a bem... Como é que tive esperança sequer. - Tom sentia-se um completo idiota naquele instante. Um falhado. - Pois vai. Ela tem de o fazer. Diz-me que vai correr tudo bem, Ness... Diz-me que isto vai acabar...

 

- Vai correr tudo bem, acredita que sim. - Disse de forma convicta, acariciando-lhe a cara com as mãos. - Vem tomar banho comigo, vamos tratar dessa mão. - Pediu, erguendo-se e puxando-o com ela por uma mão. - Não gosto de te ver assim por causa dela...

 

- Eu não tenho nada na…. - Só nesse momento é que ele olhou para a sua mão e viu o estado em que estava. A adrenalina começava a ir embora e o ardor e as dores dos ferimentos, começavam a aparecer. - Oh… - Murmurou, encarando-a de novo. - Eu não estou assim por causa dela. Sim, e não. Eu posso perfeitamente mandar alguém dar-lhe um tiro no meio da testa ou fazê-lo eu mesmo, sem problemas. Eu estou assim porque… Sinto-me ridículo. Um completo falhado, um idiota. Acreditei que isto podia ser resolvido a bem. Fui estúpido em tentar resolver as coisas assim, já podia ter acabado com tudo e não o fiz. O único medo que tenho agora é do que possa acontecer contigo. Eu desfaço em mil pedaços aqueles que se atreverem a fazer-te alguma coisa. E então se for ela eu faço ainda pior. - Murmurava nom tom bem furioso ao levantar-s e caminhando de seguida com Ness até à casa de banho. - Eu mato-a.

 

- Ninguém me vai fazer mal. Tens pessoas da tua confiança atrás de nós, eu tenho os meus seguranças também. - Disse sorrident e beijando-o com calma. - Essa mão que tu tanto precisas para trabalhar, está feita em papa. - Resmungou, caminhando até um armário para retirar de lá a caixa de primeiros socorros. - Olha se precisares de bater umas esta noit e quero ver como fazes. - Brincou, abrindo a caixa e pegando em tudo o que precisava.

 

- Não me posso desleixar quanto à tua segurança. Mesmo tendo gente de confiança atrás, é sempre bom estar atento. - O beijo dela fora muito bem-vindo, e correspondido da mesma forma. - Se eu estiver assim tão desesperado e precisar mesmo de bater uma, eu uso a outra mão. - Brincou, vendo-a a preparar-se para cuidar dele. - Não te preocupes com a minha mão, eu fico bem love.

 

- Vou só meter água oxigenada para estancar as feridas e depois do banho colocas pomada. - Explicou enquanto agarrava na mão dele e despejava sobre a mesma, uma quantidade razoável de água oxigenada. - A que horas tens marcado com os teus amigos? - Procurou saber, olhando-o sorridente.

 

Enquanto ela cuidava da sua mão, o rapaz não se mexer e nem sequer se queixou. Não que não lhe doess e mas sim porque era muito bom a tolerar as dores. - Ainda não sei, aqueles gajos ainda não decidiram o raio da hora. E tu? A que horas te vais embora? A que horas é que me vais abandonar? - Perguntou, fazendo um pequeno beicinho na brincadeira.

 

- Acho que o jantar está marcado para as nove da noite. - Começou por dizer, arrumando tudo de novo na caixa de primeiros socorros. - Elas depois querem ir sair à noit e não sei onde por isso nem sei bem a que horas volto mas não me quero esticar. Quanto mais tempo fico em discotecas, mais vontade tenho de partir a boca a certas raparigas. - Riu-s e começando depois a despir Tom.

 

- Ui, desde que não chegues a casa num estado semelhante ao meu, tudo bem. - Mostrou a sua mão agora devidamente tratada, esboçando um sorriso brincalhão. - Mas porque é que achas que vais partir para a violência e partir maxilares? - Riu, abanando a cabeça. Ajudou-a a despir as roupas com a mão boa e depois respirou fundo. - Também não vou saber se chego a casa ainda hoje. Saídas com gajos são muito imprevisíveis. Especialmente com os meus! Tanto pode acabar cedo como daqui a um dia.

 

- Chega quando quiseres meu amor, sabes que terás sempre uma tarefa a cumprir. - Relembrou entre risadas, despindo o seu robe e pendurando-o de novo num pequeno cabide para o efeito. - Vou mudar a água, isto já está quase frio. - Comentou enquanto abria o ralo da banheira de modo a que a água escorresse por ele abaixo.

 

- Hmm, e que tarefa é essa? Não me lembro de ter alguma tarefa... - Torceu o nariz, fingindo-se de esquecido. Não foi capaz de desviar o olhar, era uma vista magnífica. - Adoro ver-te nua. - Murmurou, sorrindo docemente. - E vestida.

 

- Porque é que me adoras ver nua? - Procurou saber, aproximando-se dele. - Não tenho de longe um corpo perfeito. Tenho um peito estupidamente enorme que me dá um ar de velha da barriga para cima, parando no pescoço. - Apontou-se. - Acho que vou seriamente reduzir... - Disse num leve encolher de ombros.

 

- Estás maluquinha dessa cabeça, não estás? Eu adoro o teu peito. Olha para isto! - Ele levou as suas mãos aos seios dela, beijando um de cada vez com ternura. - Não pareces velha nenhuma. Tu és linda como és, amor. Não precisas de mudar absolutamente nada em ti, muito menos reduzir o peito. Não sejas tola!

 

- Não se trata apenas de estética, sabes perfeitamente as dores de costas que tenho e de peito também. - Relembrou. - Só for mesmo necessário e o melhor, eu reduzo mas não de forma drástica. - Explicou com calma, acariciando-lhe os cabelos enquanto o moreno lhe beijava os seios. - Anda lá, vamos relaxar.

 

- Ah, sim, também há essa parte... Mas eu posso sempre fazer-te algumas massagens. - Informou, seguindo com ela para a banheira, onde se acomodaram e aninharam um ao outro. - Estás bem? Sentes-te confortável? Peço desculpa pela cena de há bocado. Eu não costumo ser assim, o Bill é que é mais impulsivo e explode muito facilmente.

 

- Não tens que te desculpar, não me importo de te conhecer assim. - Confidenciou, sorrindo enquanto passava os dedos pelo peito nu do rapaz. - Todos nós temos maus momentos dos quais temos que exteriorizar. - Acrescentou sorridente.

 

- Isto para mim é estranho. Eu não gosto de preocupar as pessoas que amo, muito menos que me vejam assim. Sinto que me vão achar fraco se virem. - Explicou-s e encolhendo os ombros depois.

 

- Tira esses pensamentos da cabeça agora, estou ao teu lado para tudo o que precisares. - Relembrou, olhando-o com um terno sorriso. - Já disseste à tua mãe que chegámos à Alemanha? - Procurou saber.

 

- Não, ainda não lhe contei. Se eu lhe disser já hoj e não me vai deixar ir a lado nenhum. - Brincou, suspirando de seguida. - Vou ter de comprar um telemóvel novo o quanto antes. É da maneira que aproveito para mudar de número.

 

- Vamos daqui a nada comprar o telemóvel. Acho que também vou trocar o meu! - Comentou com um ar angelical, beijando-lhe o queixo devagar. - Tenho que atualizar-me para o 7. Preciso de um melhor para as fotos. - Acrescentou, rindo-se enquanto lhe acariciava o peito.

 

- Se queres escolher o telemóvel pela câmara e a sua resolução, então não compres um iPhone amor. Não estou a dizer que tenha uma má câmara, porque não tem, mas há outros telemóveis que são melhores nesse aspeto. – Explicou-s e acariciando-lhe as costas de vez em quando. – Se queres que te diga nem sei qual vou comprar. É o que me apetecer quando lá chegar à loja!

 

- Estás louco? Nenhuma câmara é tão boa como a do iPhone 7, te garanto. - Olhou-o meio escandalizada. - Só usas iPhone Tom, por amor de Deus, sabes perfeitamente que em termos de autonomia e para nós que precisamos bastante, é o melhor. - Argumentou calmamente.

 

- Estás a tentar contrariar o Ninja Kaulitz? - Questionou com um ar sério e de olhos semicerrados, ficando assim durante alguns segundos. - Isso é que é amor aos iPhones, quero ver se daqui em diante também me defendes com tanto amor! - Refilou, com um ar chateado mas engraçado e fofo.

 

- Claro que te defendo até com mais amor e emoção. - Riu-se face ao ligeiro amuo do moreno e beijou-o de forma demorada. - Mas acima de tudo não preciso de te defender, só preciso de defender o meu território. - Explicou com os seus olhos, também semicerrados.

 

- Eu sou ninja, defendo e protejo tudo e todos. Todos os que eu quiser, claro, não o mundo inteiro. - Encolheu os ombros e gargalhou, encarando-a de seguida. - O teu telemóvel está a tocar, amor. O meu não deve ser de certeza porque saiu tudo fora, mais desligado e morto que aquilo não há.

 

- Oh, quem é que me anda a chatear?! - Resmungou, olhando para o seu telemóvel, pousado na bancada do lavatório. Ergueu-se com cuidado, vestindo de novo o seu robe turco e saltitou até ao lavatório, agarrando assim no seu telemóvel e atendendo antes de a chamada terminar. - Hembrow?

 

Do outro lado da chamada apenas se ouvia uma mera respiração, mas ninguém respondeu. Segundos depois, a chamada terminou.

 

Tom acabou por se levantar e sair da banheira por estranhar tudo aquilo e aproximou-se dela. - Quem era? Tem número? Alguém falou? - Ele podia estar a fazia várias perguntas ao mesmo tempo, mas eram necessárias.

 

- Não sei, desligaram... - Respondeu simplesmente mas um tanto ou quanto desconfiada. - É este número... - Mostrou, dando-lhe o telemóvel para a mão.

 

O moreno olhou atentamente para o número, mas o mesmo não lhe dizia nada. – Não conheço, mas mesmo assim é estranho. Se fosse engano no mínimo pediam desculpa e avisavam ou coisa assim. Já tento saber de quem é esse número quando for ao meu portátil, ou pelo menos tento saber a localização. – Afirmou seriament e devolvendo-lhe o telemóvel.

 

- Era uma gaja, de certeza. - Afirmou enquanto o olhava de forma séria. - É ela quase de certeza, anda a querer saber onde andamos. - Comentou.

 

- Ou ele. - Comentou logo de seguida, arrepiando-se de imediato. Por estar nu, a sua pele arrepiada era algo que não escapava aos olhos da morena. - Daqui a bocado já fico a saber quem era. Espero bem que não tenha sido nenhum dos dois, não quero que me estraguem ainda mais o dia.

 

- Eu também não desejo que me estraguem mais o dia. - Comentou com calma, caminhando de novo para a banheira, de maneira a terminar o seu banho. - Anda... - Pediu, estendendo-lhe a mão.

 

Sem comentar nada naquele exato momento, Tom acompanhou-a e regressou então ao banho, continuando calado durante um par de minutos. - Ah, quem me dera ter-te encontrado antes. Quem me dera ter-te encontrado primeiro. - Resmungou, abraçando-a com força e carinho.

 

- Mas encontraste agora e ainda vais muito a tempo. - Disse sorridente, beijando-lhe o braço com carinho. - Odeio não ter a vida que quero contigo... - Deixou escapar.

 

- E que vida é essa que tu queres e não tens? - Questionou de imediato, ajeitando-lhe os cabelos. - E sim, eu sei disso, mas... Se te tivesse encontrado mais cedo não tinhas sofrido o que sofreste. Isso nunca teria acontecido... Mas aconteceu infelizmente e eu vou fazê-lo pagar por isso.

 

- De poder andar livremente contigo. Não sofria o que sofri, talvez hoje já tivéssemos filhos, uns bons 3 herdeiros. - Sorriu levemente enquanto imaginava na sua mente aquela que seria para si a vida perfeita.

 

- Amor... Nós vamos poder ter tudo isso. Nós vamo-nos livrar dos nossos pesadelos e vamos viver livremente. e de uma maneira ou de outra, nós vamos ter os nossos herdeiros. Sim? - Acariciou-lhe o rosto com ternura, enquanto mantinha o seu ar sério mas carinhoso.

 

- Sabes perfeitamente que vai ser difícil, mas sim, eu sei que não é impossível. - Concluiu olhando pela janela que tinha mesmo ao seu lado visto que uma das paredes da banheira, era aquele enorme vidro. - Tom, o que é aquilo...? - Questionou assustada assim que viu um rapaz, mais ou menos da idade de Tom, pendurado num dos muros de sua casa com uma enorme arma de fogo na mão apontada a algum local.

 

- Não me importa que seja difícil, vamos conseguir. - Afirmou bastante seguro do que dizia, olhando depois que ela para perceber a que é que se referia. - Mas que merda? - Resmungou baixinho, mas não tão espantado. - Dá só um jeitinho para eu sair. - Pediu baixinho, saindo da banheira logo de seguida. Vestiu uns boxers, pegou na arma dele e foi andando cautelosamente até ao exterior para ver o que raio se passava ali.

 

- Volta para dentro. - Ordenou o mais novo, olhando o moreno por momentos de forma atenta. Por muito que Tom fosse seu chefe, estava ali para segurança do casal e neste caso poderia dar-lhe ordens. O mais velho escolheria aceitá-las ou não!

 

- Volto, depois de tu me dizeres o que é que se passa. Porque se não se passasse nada não estavas assim nesse estado. - Falou num tom calmo mas sério. - Fala de uma vez. - Ordenou, já sem muita paciência.

 

- Anda aí o tal gajo que falaste. Vai para dentro caralho, devias estar a acalmar a tua miúda, não a assustá-la ainda mais! - Relembrou entre dentes, sempre atento a qualquer movimento ou som suspeito.

 

- Filho da puta. - Resmungou, correndo de imediato para o interior, seguindo para a casa de banho onde estava Agnes. Tom fechou a porta e respirou fundo ao olhar para ela, sem saber bem como lhe contar o que estava a acontecer naquele preciso momento.

 

Agnes já se encontrava fora do banho com o seu roupão turco vestido. Estava assustada, não pelas armas porque não lhe era nada de novo, mas pela ideia de algum dos dois pesadelos de ambos estar ali. Senão mesmo os dois! - É isto que me dá raiva, eu não posso sequer estar na minha casa sossegada. - Murmurou enquanto ia ao encontro do mais velho, enroscando-se no peito dele e percebendo o quão irritado estava Tom, apenas pelo seu batimento cardíaco. - Desculpa...

 

- Não, não me peças desculpa, amor. Não és culpada de nada. Absolutamente nada. - Tom abraçou-a com força e beijou-lhe o topo da cabeça, ficando depois a acariciar as costas dela com calma. - Isto acaba hoje. Esta parte termina hoje. E se não terminar, mato os incompetentes que não o conseguirem fazer.

 

publicado às 22:40


2 comentários

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De a 10.04.2017 às 23:43

Ai meu Deus! Pelo fim do capítulo prevejo que o próximo vai ser intenso! Será que esse problema vai mesmo acabar? Alguém vai morrer? Eu só consigo pensar nisso, socorro!
Fiquei mesmo com muita pena do Tom neste capítulo :( Vê-lo desesperado porque sofreu imenso com a Ria e a monstra não quer assinar os papéis é mesmo de partir o coração >_< adoro que a Agnes mostre estar do seu lado para tudo e que o apoie quando mais precisa. E cheira-me que eles vão mesmo precisar de se apoiar mutuamente no que quer que aí venha x3 fico à espera do próximo cap!
Beijinhos para as duas :)
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De ivy hurst a 11.04.2017 às 00:02

O Tom está realmente muito cansado de estar preso a uma mulher que já não lhe diz nada e que só o está a impedir de viver livremente (ou pelo menos é o que ela tenta).
O próximo capítulo vem já amanhã, está quase :D
E a LC também está quase a terminar...
Obrigada, beijocas!

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Quando tudo parecia quase perfeito, os fantasmas do passado voltam a surgir. Natasha vê-se encurralada com um passado capaz de arruinar o seu futuro e determinado a destruir os que ama. Será capaz de controlar tudo o que a rodeia?


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