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No Control || 6

por ivy hurst, em 13.09.17

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A loira assentiu, caminhando com Marie que a ajudou a sentar e de seguida foi buscar a dona daquela gargalhada tão bonita. Tash levou a mão à boca quando a viu e suspirou. - É tão linda...

 

- Diz olá à tia Natasha. - Pediu a progenitora, vendo Saskia olhar para a loira com um ar meio comprometido e envergonhado. - Ela é a que dá beijinhos no padrinho. - Sussurrou à mais nova, apontando Tash.

 

- Dinho?! - A pequena Sass olhava em redor, como se procurasse por Bill em qualquer lado naquela divisão. - Tasha! - Apontou a loira.

 

Natasha emocionou-se de imediato, mas limpou logo as lágrimas para não preocupar a pequenina. - Olá, princesa. Tu és tão bonita. - Murmurou, dando-lhe um beijinho cheio de ternura. Ela nem sabia de nada daquilo, nem da história do padrinho nem da existência de Marie ou Saskia. Depois de respirar fundo, Tash olhou Marie como se lhe implorasse para irem comer.

 

- Nita! - A pequena bateu palminhas, sorrindo abertamente para Natasha de forma a captar a atenção dela. - Oh, dói-dói. - Apontou o peito de Tash antes de lhe depositar alguns beijos meio babados nas marcas roxas. - Já paxô! - Sacudiu as mãos.

 

As lágrimas caíam do rosto da loira sem ela querer. A atitude da pequena estava a emocioná-la e a matá-la por dentro. - Sim meu amor, já passou. E agora que me destes beijinhos já fiquei boa!

 

- Dinho dá picas, jinho é melhó. - Disse numa careta bastante engraçada, agarrando no seu copo de chucha preto. - Dinho! - Mostrou antes de levar o copo à boca, mostrando que tinha sido o seu padrinho a dar-lhe aquilo e um sem fim de coisas.

 

Natasha, que ainda chorava, olhou Jace suspirou. - Por favor, leva-me para casa. Não me interessa se ele está... - Mesmo que ela estivesse a falar baixinho, não queria dizer aquilo ao pé da menina. - Por favor. - Implorou, levantando-se com todo o custo. Sorriu quando a pequena lhe abraçou as pernas e fez-lhe festinhas no cabelo.

 

- Tu és bué teimosa, Natasha. - Suspirou pesadamente, passando as mãos pela cara. - Tu é que sabes, não me meto mais. - Encolheu os ombros e pegou em Saskia ao colo, que lhe gritou assim que se viu obrigada a afastar-se da loira. - Eh, mete uma a baixo. - Levantou a voz, impondo-se sobre a pequena que o abraçou de imediato como se lhe pedisse desculpa. - Dá beijo à tia. - Pediu, vendo a pequena beijar a face de Natasha umas quantas vezes e esticando-se depois para o colo da sua mãe. - Vamos. - Pediu, apontando a saída da cozinha.

 

A loira agarrou-se à pequena, despedindo-se dela de forma bem carinhosa e depois de agradecer a Marie, seguiu com Jace para o exterior. Não demoraram praticamente nada até chegarem à casa de Bill. O coração de Tash acelerou ainda mais quando ela abriu a porta de casa e viu as coisas todas desarrumadas e algumas partidas. Caminhou como pôde, apoiando-se ao loiro, assustando-se quando Bill apareceu e a olhou com todo aquele ódio e nojo.

 

- Podes ir. - Balbuciou para Jace como uma ordem, apontando a porta de saída e aguardando que o moreno saísse. Não ia abrir a boca enquanto ele estivesse ali!

 

A loira olhou o rapaz e assentiu como se lhe dissesse que estava tudo bem e suspirou. - Obrigada. - Sussurrou, arrepiando-se quando ele saiu e fechou a porta. Já sabia que agora iria ouvir de tudo e mais alguma coisa.

 

- Bem-Vinda a casa, meu amor! - Exclamou, olhando em redor enquanto abria os seus braços. - Então, que tal está o teu país? - Procurou saber, agarrando numa garrafa de whisky e abrindo-a com facilidade.

 

Natasha olhava-o bastante confusa, sem saber o que dizer. Apoiou-se à parede e caminhou devagar na direção do loiro, olhando-o com cautela. - Está uma merda, mas não tão merdoso quanto eu. - Suspirou, desviando o olhar.

 

- Estás assim porque queres. - Atirou, aproximando-se dela sem lhe tocar. - Metes-me nojo Natasha, nojo. - Rosnou de lágrimas nos olhos, com a cara bastante próxima da dela.

 

Natasha engoliu em seco e olhou-o nos olhos. - Eu também tenho nojo de mim. - Informou, afastando-se ligeiramente. - Aquela que saiu do teu consultório... eu quando entrei tu estavas-te a arranjar também... E as fotos! - Resmungou, com as lágrimas nos olhos. - Eu só queria que tu sentisses o que eu estava a sentir, mas não era nada disto que eu queria! Desde que eu aterrei em Londres tudo correu mal...

 

- Sabes porque é que tudo correu mal? - Riu-se sarcástico, deixando cair as lágrimas que se acumulavam nos seus olhos. - Porque essa puta dessa enfermeira, como tantas outras tentam de tudo para eu as foder. Encontraste a pior, mas eu vou-te mostrar as câmaras do meu consultório e vais ver tudo dessas fotos tiradas de uma câmara com um ângulo mais morto que o meu cérebro. - Apontou-lhe o dedo, agarrando-lhe no cotovelo e arrastando-a até ao seu escritório. - Abre essa merda, marca 0189. - Apontou uma um pequeno painel com números, ao lado de uma porta camuflada.

 

Tash gemia e chorava com as dores que sentia, apressando-se a marcar o número que ele tinha dito e aguardando. - Já está. - Murmurou, limpando rapidamente as suas lágrimas.

 

- Entra. - Ordenou, deixando-a entrar primeiro e só depois lhe seguiu os passos. A sala era enorme e repleta ecrãs, cada um com uma imagem diferente e ao centro um televisor maior para se selecionar uma única câmara. Havia de tudo ali, a casa de Tom e Agnes, todos os carros dos 4, a casa deles, o consultório, a empresa de Agnes, o atelier de Tom e mais um monte de pequenos quadradinhos. - Vai ali e metes o número 044. - Apontou o ecrã maior, esperando que ela fizesse isso, uma vez que ele estava podre de bêbedo. A loira caminhou devagarinho até se aproximar do ecrã maior, marcando o número que lhe foi dito. Não tardou muito até que Natasha visse o que realmente tinha acontecido naquele consultório, mostrando-lhe uma vez mais o quão estúpida ela era.

 

- Agora fica aí a mexer nessa rodinha, anda para trás, vê todos os dias, faz o que entenderes. - Encolheu os ombros, limpando a sua cara de forma bruta. - Soube-te bem a queca que deste com ele? - Aproximou-se dela. - Eu avisei-te tantas vezes para seres esperta, para confiares em mim...olha para ti agora! - Apontou-a. - Olha para mim e vê a merda em que me deixaste. Se não fosse o Jace a esta hora estavas morta de desgosto. Mais violada do que aquilo que já foste e talvez desventrada à beira da estrada. - Cuspiu com raiva, cambaleando algumas vezes em frente dela. - Agora desaparece daqui desta sala, vai para o quarto, para onde tu quiseres, mas não me dirijas a palavra. Nunca mais! - Ordenou.

 

- Achas que me soube bem?! - Atirou de imediato, mas não se atreveu a dizer mais nada. Apenas baixou o olhar e fez o que ele mandou, seguindo para o quarto onde despiu as roupas que Marie lhe emprestara e deitou-se na cama, na sua ponta. Tinha a perfeita noção que nada iria ser o mesmo dali em diante e nem sabia se Bill a ia deixar ficar naquela casa. Depois de tomar a medicação, deixou-se levar pelo cansaço e adormeceu. Bill só subiu ao quarto quando deixou de ouvir barulho, levando consigo a garrafa de whisky que já ia a metade. Sem fazer barulho, tapou a loira com o lençol de cor creme e baixou os estores, deixando o quarto completamente às escuras. Dali para a frente a relação deles seria assim, uma incógnita!

 

 

Durante vários dias, a vida de Natasha era sempre o mesmo. Via Bill sair e entrar em casa, não se falavam, assim como ela também não falava com mais ninguém, nem mesmo Agnes. Entre ambos só falavam o que era necessário e até isso era raro. Passaram praticamente seis semanas assim, até que certo dia Bill chegou a casa e mandou a loira arranjar-se. - Onde vamos?

 

- Não interessa. - Quase lhe gritou sem paciência e completamente alterado. Bill já não era o mesmo e tudo se devia ao excessivo consumo de álcool e o agora hábito de fumar erva todos os dias. - Leva uma roupa de treino ou uma merdinha do género a tapar esses ossos. - Concluiu, vestindo o seu casaco negro com "BK-89 | CEO" escrito nas costas. A rapariga olhou-o assustada e apressou-se a fazer o que ele pedira. Não tinha coragem sequer de lhe fazer frente ou questioná-lo sobre o que fosse, apenas obedecia e pronto! Depois de vestir o fato de treino negro, Natasha apenas pegou no telemóvel que enfiou num dos bolsos e seguiu-o. - Veste isto. - Ordenou, dando-lhe um casaco igual ao dele, mas com uma inscrição diferente. "NK-91 | ◊ " - Só tiras isso lá. - Avisou, abrindo um pequeno cofre junto à porta da garagem e tirando do mesmo, duas armas previamente carregadas.

 

Natasha vestiu o casaco sem pensar duas vezes, mas ficou assustada quando o viu a pegar nas armas. Chegou até a pensar que se calhar iria ser naquele dia que a ia mesmo matar. Sem coragem para lhe perguntar para que é que eram as armas, Natasha apenas ajeitou o seu casaco, esperou por ele e depois seguiram caminho. Bill entrou na garagem, escolhendo o Mercedes Class A preto para levar para o armazém. Era um carro bastante confortável e como era desportivo, tinha uma condução excelente e ágil. Entrou no automóvel e ligou o mesmo, esperando que ela colocasse o sinto para arrancar.

 

Calada como sempre, Natasha entrou no carro que o loiro escolheu e colocou o cinto o mais depressa que pôde. Mal ela o fez, Bill saiu dali. Nunca tinha visto o loiro a conduzir daquela maneira, tão agressiva e sempre a mais de 100km/h. Mesmo estando eles na situação em que estavam, Tash confiava cegamente nele e até naquela sua condução. Ao chegarem ao local, a loira reparou que havia já vários carros estacionados por ali, todos eles negros e desportivos. O único que era diferente era uma van. Saiu do automóvel quando Bill também o fez e seguiu-o até ao interior do edifício. Só parou de o seguir quando ele a ordenou ficar onde estava naquele momento e tudo o que ela se limitou a fazer foi observar. Viu Jace e mais alguns que já conhecia, mas não sabia os nomes, Darius, outros que não conhecia de todo e por fim reparou em Tom e Agnes. Tash tinha imensas saudades da sua melhor amiga, mas desde o que aconteceu em Londres que não falavam. Nem sequer sabia se podia olhar para ela tão pouco! Entristecida, a loira meteu as mãos nos bolsos e decidiu olhar apenas para baixo enquanto Bill falava com Jace, Tom e mais alguns.

 

- Levem a Saskia daqui. - Ordenou Bill, agarrando nas suas armas e engatando-as, uma de cada vez.

 

- Tu não te excedas. - Avisou o mais velho dos gémeos, ajeitando o seu casaco e olhando para Agnes, como se lhe desse autorização para se aproximar de Natasha. A loira engoliu em seco assim que Bill agarrou nas armas e assustou-se ao sentir o toque delicado de alguém. Ficou de olhos arregalados ao ver Agnes a seu lado, mas nem soube o que lhe dizer. Achava que provavelmente ela também tinha nojo de si, assim como também a odiava. Só quando alguns se afastaram é que Natasha viu um homem amarrado a uma cadeira e era para ele que o loiro apontava as suas armas.

 

- Vamos afastar-nos daqui princesa... - Pediu a mais nova, abraçando a amiga com cuidado e guiando-a para perto de Marie. Não tardou até se ouvir o primeiro tiro e um homem a gritar de dores. Bill tinha-o alvejado nas partes íntimas, de forma certeira.

 

- Oh dói-te? - Gracejou o loiro, disparando mais um tiro em cada pé do rapaz. - E agora? Continua a doer?

 

Assim que ouviu o primeiro tiro, ela agarrou-se de imediato ao braço de Agnes. Estremecia a cada tiro que ouvia e ficava cada vez mais aterrorizada. - Ness, tenho medo. - Sussurrou-lhe, incapaz de a largar. Na cabeça dela, Bill ia fazer o mesmo com ela quando acabasse de matar o rapaz. Ouvi-lo a gritar com dores só piorava o estado dela. - Não me odeies tu também, por favor. - Implorou-lhe, ofegante, largando o braço da morena. Ver Bill naquele estado assustava-a mais do que ela queria admitir. Devido a todo aquele medo, ao misto de emoções e algo mais, Natasha sentiu-se a perder as forças. Mesmo antes de desmaiar ouviu alguém comentar "que ridícula", mas não soube quem.

 

- Cala a boca, sua cabra. - Rosnou Agnes, agarrando na amiga e olhando para a namorada de um deles, que tivera a infeliz ideia de fazer tal comentário à cerca de Natasha. - Tom ajuda-me... - Pediu, vendo o namorado aproximar-se assim que ouviu Agnes exaltar-se com outra rapariga.

 

- Enterrem-no bem longe. - Ordenou Bill, apontando o corpo já morto à sua frente, com um tiro mesmo no centro da testa, a juntar a todos os outros que já lhe tinha dado. O mais velho dos gémeos correu o mais depressa que pôde e pegou em Natasha ao colo, arrepiando-se ao vê-la tão imóvel nos seus braços. Se fosse Agnes, Tom já tinha entrado em pânico!

 

- Natasha, acorda. - Tentou acordá-la, vendo tal ato sair-lhe falhado. Ele não era médico e também não sabia como a socorrer. Sem pensar duas vezes, chamou o irmão, que apareceu ainda de armas na mão. - Guarda isso agora! - Pediu, suspirando ao ver a loira a abrir os olhos.

 

- E tu, volta a abrir a boca com comentários de merda, que tu vais ver. - Ameaçou Agnes, aproximando-se perigosamente da outra rapariga.

 

- Leva-a para o quarto e deixa-a lá ficar um bocado quieta para ela pensar na vida. - Pediu Bill, guardando as armas nos sítios apropriados para o efeito. - Trouxeram algo doce para comer? - Perguntou, caminhando para o frigorífico repleto de comida e algumas sobremesas. - Agnes. - Chamou-a.

 

Natasha ouviu o que o loiro disse e respirou fundo, virando a cara para outro lado. - Deixa estar Tom, eu acho que já consigo andar. - Avisou, mas não lhe serviu de nada. O moreno agarrou-a bem e seguiu para o fundo do armazém, pousando-a na cama de um quarto simples que tinham por ali.

 

- A Agnes deve trazer algo para tu comeres, está bem? - Apenas disse, saindo depois dali para se encontrar novamente com o irmão. A loira agradeceu rapidamente e aninhou-se na cama, virando-se de modo a ficar de costas para a porta. Sentia-se ligeiramente mais quente que o normal, mas ignorou isso por completo. Ficou ali deitada, sozinha, à espera.

 

Bill preparou uma taça cheia de salada de fruta, pedindo a Agnes que segurasse na mesma. - Se ela tiver febre, dás-lhe isto. - Estendeu-lhe umas gotas. - Não a deixes ir vomitar e obriga-a a comer isso tudo. - Avisou, apontando a taça. - Depois podes dar uns socos naquela cabra, eu deixo. - Sorriu matreiro, levando Agnes a rir.

 

Natasha virou-se quando ouviu alguém entrar e esboçou um leve sorriso quando viu a amiga. - Ness... - Murmurou num tom cansado, seguindo-a com o olhar. - Que taça gigante é essa, meu Deus? - Perguntou baixinho, fechando um pouco os olhos.

 

- É para comeres. - Respondeu, sentando-se ao lado dela e beijando-lhe a face. - Tens que comer tudo! - Informou, sorvendo algumas gotas do medicamento por cima da fruta. Natasha estava a arder em febre!

 

- Tudo? Mas isso é tanto! - Suspirou e ajeitou-se na cama, sentando-se numa posição que fosse confortável para si. Não percebeu o que é que Agnes estava a meter na fruta, mas também não perguntou. Segurou na taça, mostrando-se ligeiramente trémula, mas logo começou a comer com calma. - Não tens de ficar aqui se não quiseres... - Murmurou, olhando apenas o que comia.

 

- Não sejas tola. - Repreendeu de imediato, beijando-lhe um braço de forma demorada. - Tenho uma novidade para ti... - Sorriu abertamente, enroscando-se ao lado da amiga. - Queria que fosses tu a primeira a saber, ainda mais ninguém sabe. - Olhou-a.

 

- Eu sei lá... Nunca mais falaste comigo, nunca mais te vi. - Suspirou, sentindo-se agradecida por aquele mimo. Há muito que não recebia nada do género. - Que novidade é essa?

 

- Eu não podia falar contigo, o Bill e o Tom proibiram-me.…para te castigar... - Suspirou. - Não concordo com o que fizeste, mas não te vou maltratar. Acredita que aqui ninguém te quer mal... - Garantiu, agarrando numa das mãos da amiga e colocando-a sobre o seu ventre. - O teu afilhado já anda aqui a nadar com quase dois mezinhos... - Riu-se meio nervosa.

 

- Ah, então foi ideia dele... - Suspirou, segurando a taça que já só tinha um resto de frutas com uma mão e abraçou a amiga com carinho. - Oh... estou tão feliz por ti. - Murmurou, a chorar. - É a melhor notícia que eu podia receber agora.

 

- Decidi aguentar a notícia porque sabia que te ia animar. - Sorriu abertamente e acariciou a mão dela. - Já comeste tudo? - Procurou saber.

 

Ela sorriu carinhosamente e mostrou a taça vazia, entregando-lha para as mãos. - Eu só quero que tu saibas que estou muito orgulhosa de ti e que te amo muito como irmã. Vais ser uma excelente mãe e tenho a certeza que será um bebé perfeito. - Foi dizendo, mas como se se estivesse a preparar para se despedir. - O que é que puseste por cima da fruta? - Acabou por perguntar, segurando-lhe a mão.

 

- Um remédio para a febre que o Darius disse para te dar. - Respondeu sorridente. - E escusas de estar com essas conversas que vais morrer e assim. - Chateou-se, olhando-a com uma cara de mãe zangada.

 

Natasha explodiu em lágrimas quando a amiga percebeu e abraçou-a, escondendo a sua cara no peito dela. - Era um favor que eu fazia a todos. Especialmente ao Bill. Não sei para que é que continua a mandar o psicólogo lá a casa, sinceramente. - Fungava, sem ser capaz de a largar. - Não sei se vou aguentar muito mais tempo assim. Não consigo vê-lo a destruir-se por minha culpa.

 

- Ele preocupa-se contigo na mesma. Não quer apenas demonstrar-te isso! - Explicou. - Foi muito mau o que se passou, ele está mesmo a destruir-se, mas vais ver que com o tempo tudo se recompõe. Tens só que lutar por ti também... - Suspirou, beijando a testa da amiga de forma demorada. - Vou precisar muito de ti minha princesa linda... - Sorriu.

 

- Como é que eu faço isso se ele continua a destruir-se desta maneira por causa de mim?! Eu não consigo viver com isto, Agnes, eu não consigo... Eu estou a chegar a um limite, juro. - Confessou-lhe, deixando-se chorar. Afastou-se apressadamente quando ouviu alguém a bater à porta entreaberta e limpou as lágrimas o mais depressa que pôde. Era Bill, com aquele seu ar de mau que agora nunca desaparecia. Aos poucos, Natasha levantou-se e esperou pelas ordens do loiro. Provavelmente estava na hora de se ir embora.

 

publicado às 15:00
editado por Daniela C. a 20/8/17 às 03:39


6 comentários

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De ivy hurst a 14.09.2017 às 15:12

Nada bem mesmo! E eu se fosse a ti sentava-me bem sentadinha porque isto ainda tem muito para dar. Aguenta Twi!
Beijocas!!
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De twilight_pr a 14.09.2017 às 15:15

Tu dizes para eu aguentar e eu a ver que não o vou conseguir fazer xD
É melhor mesmo... ficar sentadinha porque depois dá-me o treco xP


Beijinhos <3
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De ivy hurst a 14.09.2017 às 15:16

Consegues pois! Ai credo não dá nada o treco xDD
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De twilight_pr a 14.09.2017 às 15:17

Vou fazer um seguro do meu coração, estou mesmo a ver que é o melhor xD só para precaver xDDD


Beijinhos <3
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De ivy hurst a 14.09.2017 às 15:18

Oh meu deus xD
Beijocaas!

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No Control

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Quando tudo parecia quase perfeito, os fantasmas do passado voltam a surgir. Natasha vê-se encurralada com um passado capaz de arruinar o seu futuro e determinado a destruir os que ama. Será capaz de controlar tudo o que a rodeia?


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