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Losin Control || 10

por ivy hurst, em 17.01.17

 

LC10.png 

 

Olá olá!

Aqui têm mais um capítulo novo da LC!

Esperemos que gostem, beijocas!

 

P.S.: A preguiçosa (eu, Nessie) não reviu o capítulo.

Por isso mesmo, peço-vos desculpa já, no caso de encontrarem erros.

 

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Depois de uma longa viagem, estavam finalmente em terras da sua majestade. Nesta cidade Agnes optou por se deslocar de Uber visto que conduzir em Londres seria tão caótico como em Nova Iorque. Durante dois anos a morena vivera ali e sabia bem as melhores maneiras de se andar por lá, assim como permanecera com a sua acolhedora casa onde ia ficar nestes dois dias. – Que saudades que tinha deste frio. – Ironizou, pendurando o seu casaco de pêlo no cabide que havia no hall de entrada. – A casa não é muito grande, mas eu adoro-a por ser mesmo acolhedora. – Explicou enquanto olhava para Tom que repetia o seu gesto.

 

O moreno gargalhou de imediato. Era óbvio que aquilo era sarcasmo, estava escrito na cara de Agnes que ela não era uma pessoa de gostar muito do frio, mas sim do calor e de estar com pouca roupa. – Também não preciso de uma casa gigante para nada. – Brincou com ela enquanto penduravam os casacos. – Já não vinha cá há algum tempinho... – Confessou com um sorriso carinhoso, olhando depois para o seu relógio.

 

– Aproveita que aqui a reunião não vai durar muito. – Comentou com um sorriso nos lábios. Com calma, acercou-se das cortinas que cobriam as enormes janelas e abriu-as, dando oportunidade de se ver a perfeita vista sobre a cidade de Shoreditch. – Chega aqui para veres a vista.

 

– Para ser sincero, isso é bom. Mas eu preciso de ver se continuo o meu trabalho também, antes que me deixe desleixar de novo… – Apenas avisou, fazendo uma ligeira careta. Não estava a querer dizer que não ia poder acompanhá-la ou estar com ela, mas que possivelmente iria dar uso ao que ela lhe tinha proporcionado em todas as cidades para poder trabalhar também. Assim que ela o chamou, Tom foi logo ter com ela, apreciando a paisagem que estava diante dos seus olhos. – É mesmo bonita… Tens bom gosto, Hembrow. Às vezes… – Deixou escapar por fim com um sorriso traquina, rindo baixinho.

 

– Às vezes? – Virou-se, olhando-o com um sorriso traquina e acabou por se rir, não esperando grande resposta por parte do moreno. – O teu atelier desta vez é aqui. – Informou apontando para uma enorme mesa equipada com tudo o que Tom mandara nas viagens. – Acho que esta vista te vai inspirar para algumas maquetes e eu quero mesmo ajudar a montá-las. – Avisou.

 

– Credo, tu és tão mentirosa, Agnes! – Atirou logo de seguida, mas num tom bem divertido, e ainda a rir. – Já estava a achar muito estranho o atelier ser noutro sítio qualquer. O que tu queres é passar o tempo todo a olhar para mim, é o que é! – Apontou-lhe o dedo, puxando-a depois para si. – Olha, há uma coisa que preciso de falar contigo.

 

– Se tu soubesses o que eu quero fazer contigo num atelier teu. – Admitiu, abraçando-o pelo pescoço com delicadeza e roubando-lhe um beijo terno. – O que queres falar comigo? – Procurou saber, olhando-o com atenção.

 

– Eu já sei o que queres fazer comigo, já me disseste que me queres violar... Coitadinho de mim... – Fingiu-se de vítima, fazendo até um beicinho depois de corresponder ao seu beijo. Após um breve suspiro, voltou a olhá-la nos olhos, atentamente. – O meu advogado disse-me que acha que a Ria anda a tramar alguma coisa. É apenas uma suposição... Porque ela concordou mas ainda não assinou papéis nenhuns nem avançou com nada. Então ele ficou de tentar descobrir o que se passa e de me ligar assim que soubesse. – Informou, acariciando-lhe as costas.

 

Agnes apenas suspirou antes de abrir a boca para dizer o que quer que fosse. Aquele assunto mexia com ela, não podia negar, mas também não se podia intrometer demasiado na vida de Tom para dizer o que lhe apetecia. – Ela vai estrebuchar, tentar descobrir com quem estás e acredito que vá andar atrás de nós, mas isso sinceramente, não é algo que me incomode muito, porque só quero aproveitar estes 13 dias que me restam contigo. – Explicou de forma calma, deitando por fim a cabeça no peito do moreno. – Tenho que ir fazer umas compras, ficas por aqui a adiantar trabalho ou vens comigo? – Procurou saber.

 

Tom respirou fundo e continuou a acariciar-lhe as costas, abraçando-a com um certo cuidado e carinho. – Agnes, eu sinto muito. A sério. Lamento que tenhas de levar com tudo isto. Não era a minha intensão. Era para estar a ser tudo em andamento a esta hora, mas as coisas nem sempre acontecem como queremos ou gostaríamos, não é? – Suspirou, encolhendo os ombros de seguida. – Posso ficar por aqui a trabalhar? – Questionou num tom de voz baixo e meigo, mas sem muitas certezas.

 

– Oh, se isto fosse como eu gostaria. – Deixou escapar num breve suspiro melancólico, sorrindo por fim enquanto encolhia os ombros num ato resignado. – Fica por aqui, eu vou calmamente comprar coisas para cozinhar nestes dois dias. Vou tirar o meu tempo de dona de casa, que tanto adoro. – Comentou, encostando de novo a cara no peito do mais velho. – Faz-me sentir normal. – Acrescentou por fim, quase involuntariamente.

 

– Por alguma razão sinto que não devia deixar-te ir sozinha, Ness... – Confessou, olhando para uma das paredes. – Sentes-te anormal no resto do tempo? – Brincou com ela, tentando também desviar um pouco a conversa e a atenção sobre aquilo que tinha dito. Era pouco provável que Daniel estivesse por ali e que lhe fosse fazer mal justamente naquele momento, certo? – Ness... – Murmurou, olhando-a depois nos olhos.

 

– Não te preocupes, aqui ninguém me faz mal e o Daniel não se atreveria a pisar solo Londrino, te garanto. – Assegurou numa pequena risada quase maléfica. Havia certos países que se algumas pessoas nele residentes, soubessem da existência de Daniel por perto, nem pensavam duas vezes antes de o matar. – Também tenho que te arranjar uma alcunha. – Resmungou num tom mimado, roçando o nariz no do mais velho de forma carinhosa, não deixando de o olhar igualmente nos olhos.

 

– Pode não ser ele… Eu sei lá, ele pode mandar outra pessoa. – Afirmou, suspirando profundamente. Agora com toda aquela história do Daniel e da Ria, começava a ter a chamada “mania da perseguição”. – Só não quero que te aconteça nada de mal. – Concluiu, rindo baixinho com a conversa da alcunha. – Desde que não me chames ToTo, tudo bem!

 

– Nada de mal me vai acontecer. – Assegurou acariciando-lhe as costas por completo. – Vou pensar bem numa alcunha para ti, sem te chamar schatz. Mein schatz, ai como amo essa coisa tão melosa em alemão... – Suspirou num desabafo carinhoso. Schatz é sem dúvida uma palavra bastante utilizada em alemão mas que significava querido, sendo por isso utilizada entre namorados e por aí fora. Nada entre amigos coloridos como Agnes e Tom!

 

– Espero bem que tenhas razão quanto a isso. – Falou-lhe bem a sério, deixando escapar um sorriso carinhoso. – Só há uma pessoa neste mundo que me chama isso de vez em quando e é claro que só podia ser a minha mãe, quando está extremamente melosa ou bastante preocupada comigo. – Soltou uma pequena gargalhada e encolheu os ombros. – Mal posso esperar pela alcunha que aí vem. Não vai ser fácil, aviso-te já. Não há muito a fazer quando a pessoa se chama Tom.

 

– Não tem que ter a ver com o teu nome. Pode ser algo que eu me lembre e acho que tenha a ver contigo. – Relembrou, afastando-se ligeiramente do moreno. – Estava a pensar fazer coxas de frango com batatas no forno, à minha moda. Comes isso ou é melhor pensar em algo diferente para o Dr.? – Procurou saber sorridente, gesticulando levemente com as mãos.

 

O moreno esboçou um sorriso traquina e ergueu um sobrolho. – Eu cá como o que a Doutora cozinhar para mim! – Informou-a divertidamente, acenando de seguida. – E sim, também tens razão. Nem todas as alcunhas têm algo a ver com o nome próprio, mas pronto, algumas vezes sim, tem.

 

– Vou pensando pelo caminho. Fica à vontade se precisares e ajuda liga-me ok? – Sorriu fazendo um telemóvel com os dedos e agarrando no seu casaco para o vestir de novo. – Vou ao Tesco, é mesmo aqui no fundo da rua por isso também não vou longe. – Tranquilizou.

 

– Não te preocupes. E tu, se precisares de algo, liga-me por favor. Ou manda mensagem. – Pediu seriamente, voltando a assentir. – Está bem. Se eu achar que estás a demorar muito, juro que vou à tua procura! – Avisou, como se ela fosse uma miúda rebelde.

 

– Ok chefe, recebido. – Brincou fazendo-lhe uma continência e ajeitou-se ao espelho que tinha no hall de entrada. – Não abras a porta a ninguém, se te apanho aqui com outra levas tau-tau. – Avisou tentando parecer uma mãe galinha qualquer. – As vizinhas aqui são muito atrevidas. – Disse com um sorriso matreiro enquanto abria a porta da pequena e acolhedora casa.

 

– Estás com medo que as vizinhas me violem? – Riu à gargalhada, abanando a cabeça. – Para de te arranjares que bem já tu estás, ó jeitosa. Vai lá, vá. Eu vou mas é trabalhar, quero lá saber das tuas vizinhas maradas! – Suspirou e levantou-se, indo buscar o seu portátil para começar a trabalhar.

 

– Sei que só estás a projetar a melhor maneira de me foderes de surpresa. – Piscou-lhe o olho com um sorriso de ninfomaníaca nata e saiu, nem deixando o moreno responder, pelo menos de forma a que ela ouvisse. De mãos nos bolsos Agnes colocou-se a caminho com um estúpido sorriso estampado no rosto e as suas bochechas rosadas, devido à brisa gélida que se fazia sentir. Aqueles dias andavam a diverti-la e sobretudo deixavam-na feliz, independentemente de todos os contratempos. Bastaram cerca de 5 minutos para chegar ao supermercado ao fundo da rua. Pegou num cesto, colocando-o pousado no antebraço e começou assim as suas compras, de forma bastante concentrada. Alheia a tudo, nem reparava nos olhares masculinos que lhe caiam em cima com frequência e de certo modo até era bom, Agnes não ver. Não era grande apologista de homens casados lançarem olhares alheios a raparigas bonitas, ou de rapazes desesperados andarem a babar-se por um naco de carne. Naquele caso a morena era sem sombra de dúvidas uma mulher bastante vistosa por se vestir bem e não correspondia de todo a uma dona de casa, típica cliente daquele género de supermercado rápido. Bastou apenas uma meia hora para ter tudo o que precisava mas sabia que a sua saída não ia ficar-se apenas por aquele supermercado.

 

Ao início, Tom estava demasiado distraído. Tinha recebido bastantes respostas por email e sabia que tinha imensa coisa por fazer. Chegou mesmo a ligar à sua secretária via Skype para que fosse mais simples e foi trabalhando com a ajuda da mesma. Chamada terminada, o moreno fez uma pequena pausa e foi até à cozinha para beber algo. Só então olhou para o relógio e agarrou no seu telemóvel logo de seguida. Tinha vontade de lhe ligar, mas optou por não o fazer. Não era dono dela e não podia controlá-la. Nem queria, sequer. Depois de um suspiro, ele voltou a guardar o smartphone. Voltou então para o portátil, revendo tudo sobre o projeto mais importante que tinha em mãos.

 

 

A morena olhou em redor para todas as prateleiras dos produtos de higiene e levou dois dedos ao queixo, em sinal de concentração. Não encontrava nada que lhe despertasse a atenção naquela secção de maquilhagem por isso decidiu passar para a dos produtos de banho, que sem dúvida a deixavam perdida por todos os packs queridos e estupidamente baratos - que aquela cadeia de produtos de beleza, saúde e bem-estar - dispunham para os seus clientes. Não que na América fosse caro, mas ali ganhavam muito mais encanto as marcas que não se podiam encontrar nos Estados Unidos.

 

Mesmo sem saber quem era, Tom sorriu de imediato assim que ouviu o seu telemóvel apitar, dando sinal de que havia uma notificação nova. Notificação essa que era uma mensagem e, tal como ele pensava, era de Agnes. Rapidamente, respondeu-lhe.

 

 

Pousou o telemóvel sobre a mesa e voltou a sentar-se na cadeira, olhando para o telemóvel enquanto aguardava, ansiosamente, pela sua resposta.

 

Agnes sorriu ao ler a mensagem e acabou por pousar o gel de banho com purpurinas dentro do cesto para que lhe pudesse responder.

 

 

Tom não foi capaz de conter uma gargalhada ao ler a mensagem de Agnes e, logo de seguida, respondeu-lhe.

 

 

Com um sorriso matreiro estampado no rosto, a mais nova olhou em redor, para verificar mais uma vez que se encontrava só naquele corredor e tirou uma foto ao seu decote bastante avantajado, como de costume.

 

 

O moreno sorriu docemente após ler a sua nova mensagem, vinda de Agnes, e com uma foto. Pelos vistos a refeição já não ia ser aquilo que tinha sido primeiramente planeado. Porém, ele não se importava nada!

 

 

Aproveitou o tempo em que ainda estava sozinho por ali e vagueou pela casa, conhecendo melhor as divisões. Não mexeu em nada, apenas contemplou as decorações e tentou decorar os caminhos e posições de cada uma. Regressou para a sala e desligou o seu portátil, visto que as últimas coisas que precisava de fazer eram uns simples telefonemas. Deixou o mais chato para o fim e, assim que ouviu Agnes a abrir a porta de casa, terminou a chamada e guardou o telemóvel no bolso, indo depois ao seu encontro. – Precisas de ajuda?

 

– Não, está tudo seguro. Obrigada! – Agradeceu, pousando por fim os sacos na bancada da cozinha. – Conseguiste adiantar trabalho? – Procurou saber enquanto se desfazia do seu casaco e o pendurava de novo no cabide para o efeito.

 

– Pronto, pronto, já nem se pode tentar ser um cavalheiro. – Brincou, seguindo-a. – Ah, sim, consegui. Fui falando com a minha secretária e ela foi-me pondo a par de tudo enquanto eu ia trabalhando. E ainda tive tempo de rever o mais importante. Ah, e... Falei ainda agora com o advogado. Mas isso agora não interessa. Queres ajuda para arrumar as coisas?

 

– Não, quero mesmo que me contes o que disse o teu advogado. – Pediu, encaminhando-se de novo com ele para a cozinha. – Falas assim tanto com a tua secretária? Começo a achar que andavas a pular a cerca com ela. – Picou-o mas com um ar falsamente desconfiado, mesmo para ver a reação do moreno. Se de irritação ou se iria entrar na provocação dela!

 

– Nada de novo. Só disse que ainda não tem notícias e que provavelmente devia preparar-me para uma espécie de escândalo por parte da Ria. Nada que não me espante. Porém, de uma maneira ou de outra eu estou divorciado dela. Sou um homem livre. Pode ainda não ser oficial na porcaria do papel, mas será. A bem ou a mal. – Falou seriamente, esboçando depois um sorriso maroto e muito brincalhão. – Ah, sim! Então não? – Ele abanou a cabeça e aproximou-se dela. – Nunca fiz essa coisa de pular a cerca enquanto estive casado. Quer dizer... Supostamente estou a fazê-lo agora contigo, não é? – Questionou num tom mais baixo, olhando-a nos olhos.

 

– Estás a pular a cerca comigo é verdade. – Concordou com um olhar intenso, cruzado com o de Tom, que se mantinha bastante próximo. – Acredita que tenciono levar-te à exaustão, vou descobrir como. – Prometeu, batendo a sua mão levemente contra o peito musculado do moreno. – Quanto ao teu divórcio, tenho apenas a dizer-te que deves cagar-te para a tua mulher, ex-mulher, o que seja, porque tens-me a mim e eu sou melhor do que ela em tudo. – Acabou por dizer, sorrindo abertamente enquanto roçava o seu nariz pelo maxilar dele.

 

– E tu estás a adorar que eu esteja a fazê-lo contigo. Nota-se a léguas. – Murmurou, encolhendo os ombros logo de seguida. – Parece-te que eu me importe muito com ela? Estou-me completamente nas tintas. Só não quero que ela se venha meter na tua vida ou que me chateie mais. Só isso. De resto, estou nem aí. – Informou-a com toda a sinceridade, levando as duas mãos às nádegas dela, apalpando-as calmamente. – Tenho-te a ti, é?

 

– Hm hm. – Murmurou, beijando o rapaz com afinco enquanto se segurava no pescoço dele com uma mão. Para Agnes Tom podia fazer dela o que quisesse, mas não sabia até onde é que o mais velho estava disposto a ir com estes 15 dias, por isso mesmo, as suas palavras tinham que ir apalpando terreno para ela não ser a maior lesada de toda esta história. – Quanto à tua secretária acho bom que só tenhas longas conversas quando eu não estou por perto, senão sou capaz de ficar com ciúmes de ela ter mais conversa do que eu. – Brincou com um sorriso traquina, olhando-o.

 

– Porque é que havias de ter ciúmes dela sequer? – Começou por lhe perguntar, bastante divertido com aquilo. – Já a conheço há anos, para além de colegas somos grandes amigos e não há nada entre nós da maneira que estás a pensar. Nunca houve, nem haverá. – Garantiu, sorrindo.

 

– Sei lá, tu és um homem bastante apetecível, ela pode ter um fraquinho por ti e olha que eu não costumo dar chance a mulher que se atiram ao meu pedaço. – Avisou num tom sedutor mordiscando-lhe o lábio inferior e rindo de seguida.

 

– Podes ficar descansada que ela por mim sente de tudo menos “fraquinhos”. Riu baixinho, encolhendo os ombros depois. – Ela é lésbica, Ness. – Acabou por lhe contar, mas num tom baixo como se de um segredo se tratasse. – Por isso podes esquecer mesmo essas ideias e esses ciúmes todos, porque meste caso não fazem sentido absolutamente nenhum. – Avisou com um sorriso maroto, beijando-lhe depois o pescoço de forma bem calma e demorada.

 

– Oh, que pena. Já estava com saudades de uma boa discussão com uma gaja. – Confidenciou numa gargalhada, abraçando-o enquanto lhe subia para o colo. – Então por ciúmes, sou fera. – Acrescentou divertida.

 

– Fera já tu és sem ciúmes, por isso nem quero imaginar como serás com eles. – Gargalhou, continuando a beijar-lhe o pescoço enquanto a segurava pelas nádegas com firmeza. – Não te quero para aí a discutir, isso faz-te mal ao coraçãozinho.

 

– Sou fera de muitas maneiras e em muitos sítios! – Acabou por dizer como se não fosse já visível a versatilidade de Agnes Hembrow. Fechou os olhos, pendendo a cabeça para um lado e suspirou com aqueles beijos que a deixavam arrepiada e de certa forma sem chão. – E o meu coração é tão grande que eu mesma faria uma estátua minha pela grandiosa pessoa que sou... – Divagou num tom baixo.

 

– Não sei bem se é só o teu coração que é grande... – Deixou escapar num tom de dúvida, parando então com os beijos e olhou-a fixamente.

 

– O que mais poderia ser? – Procurou saber, olhando-o de forma calma enquanto uma das suas mãos entrava por entre os cabelos do mais velho.

 

Ele deu uma palmada numa das nádegas dela, olhando depois para o decote, com um sorriso traquina. – Isto também é tudo grande. E eu gosto, bastante. – Admitiu, beijando-a nos lábios

 

Agnes por sua vez só teve tempo de soltar um gemido antes de Tom lhe tomar a boca de assalto. Ele não fazia ideia do que tinha acabado de fazer! Com a respiração ofegante a morena agarrou-lhe no maxilar com força suficiente para o parar e soltou uma golfada de ar. O seu íntimo já estava mais do que a ferver e na sua mente já só pairava a palavra orgasmo como se fosse uma publicidade a anunciar os mega saldos de uma grande marca.

 

Ouvi-la gemer naquele instante, para ele, fora algo perfeito. Algo que precisava de ouvir o quanto antes. Levou os lábios até ao decote dela, beijando-lhe os seios, ou parte deles, visto que obviamente n tudo estava à mostra. – Quero o meu jantar agora. Aqui, na cozinha. – Afirmou, praticamente num tom autoritário e com um sorriso bastante perverso.

 

publicado às 23:41


2 comentários

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De twilight_pr a 18.01.2017 às 16:48

Eles vão enrolar-se na cozinha? *inserir emoji safado*
Eu acho que também estava com a mania da perseguição, porque pensava realmente que ela ia encontrar alguém que mostrasse qualquer indicio de que poderia acontecer alguma coisa à Agnes ou ao Tom no tempo em que estivessem em Londres, se bem que ainda não terminou xP
Gosto de ver o Tom a trabalhar xP
A Agnes é uma safada a mandar fotos dela em relação ao jantar. Por falar nisso, adoro a parte das mensagens, é diferente e muito gira - gosto bastante.
Quero ler mais, porque com este final coff coff xDDD

Beijinhos da Twi <3
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De ivy hurst a 20.01.2017 às 23:14

Bem, o moço quer jantar na cozinha, por isso... :o Disseste uma coisa acertada: ainda não terminou xD Ah, ele trabalha muito! Quando não é arquitecto, é apreciador das curvas da Agnes xb Prepara-te porque a dona Agnes é sempre uma tarada do caraças! A ideia das mensagens foi da Daniela e é algo que eu também gosto muito :b Ahaha, já sei que sim! Vocês adoram os enrolanços deles (e nós também!) Obrigadaa! Beijocas ♥

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Quando tudo parecia quase perfeito, os fantasmas do passado voltam a surgir. Natasha vê-se encurralada com um passado capaz de arruinar o seu futuro e determinado a destruir os que ama. Será capaz de controlar tudo o que a rodeia?


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