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Losin Control || 26 [último]

por ivy hurst, em 09.05.17

 

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Os dias seguintes passaram a correr. Tom recuperou facilmente e os dois puderam voltar à normalidade. Saíram com amigos, mas também se focaram no trabalho que cada um tinha em mãos. Sem darem por ela, já estavam na última reunião daqueles quinze dias. Embora a viagem deles estivesse a chegar ao fim, para Tom era como se tivesse acabado de começar. - Bom trabalho, estiveste muito bem. - Elogiou o moreno, quando já estavam os dois no carro.

 

- Finalmente podemos suspirar de alívio. - Riu-se a mais nova, olhando-o com um enorme sorriso estampado no rosto. Alfred estava a servir de novo como motorista, apenas para levar o casal do aeroporto para a reunião e agora da empresa para a casa dos pais de Agnes. - Amanhã vamos ver a tua mãe. - Relembrou ansiosa, agarrando na mão do mais velho.

 

- Não me lembres. - Resmungou de imediato, apertando ligeiramente a mão da namorada. - Fico super nervoso sempre que me lembro que é já amanhã. Eu devia comprar qualquer coisa para lhe oferecer. - Tom olhou pela janela, pensativo. Sabia que provavelmente, para a progenitora, o melhor presente era ver o seu filho. Mas mesmo assim, ele queria dar-lhe algo.

 

- Porque não pensas num presente e depois mais tarde vamos comprá-lo? - Incentivou, vendo através da janela que estavam já a entrar na propriedade pertencente aos pais de Agnes. Nada mudara desde a última vez e isso animava-a de uma maneira tremenda. Fazia-a sentir que tinha estado ali ontem! - Vem daí amor, vamos aproveitar. - Pediu, acordando-o dos pensamentos nostálgicos onde estava envolvido e abrindo a porta.

 

O moreno abanou a cabeça quando a ouvir, como se quisesse sacudir os pensamentos e seguiu então a namorada. Assim que entraram ele deu uma rápida olhadela na decoração, mas depois voltou a olhar a morena. - Estamos só nós?

 

- Não! - Uma voz vinda da sala, ecoou pela casa silenciosa. Agnes sobressaltou-se ao ouvir tal coisa e os seus olhos esbugalharam-se com a possibilidade de estar alguém naquela casa além deles. Não era suposto, mesmo nada!

 

- Mas que merda… - Murmurou a mais nova, caminhando até aquela divisão e deparando-se com Ria, sentada sobre um dos enormes sofás ali dispostos. - O que é que está aqui a fazer? - Questionou entre dentes.

 

Tom estremeceu ao ouvir aquela voz. Infelizmente conhecia-a demasiado bem. Quando se apercebeu já Agnes tinha ido ao encontro da outra, por isso ele apressou-se e colocou-se imediatamente à frente de Agnes. Assim, caso Ria levasse uma arma qualquer, atingia-o a ele. - O que é que tu estás aqui a fazer, caralho? Responde imediatamente. Tens dez segundos para o fazeres, porque depois disso eu sou bem capaz de te matar.

 

- Vê se te acalmas Tom. - Riu-se cínica, erguendo-se do sofá calmamente e olhando para Agnes. - Estás assim tão desejosa de sentir a textura incrível da minha pele, querida? - Questionou num misto de provocação. - Acho que precisamos apenas de uma breve conversinha. - Comentou, deambulando pela sala como se tudo aquilo fosse dela. Agnes estava para lá de irritada.

 

A raiva de Tom disparou para níveis incríveis, de tal modo que ele aproximou-se logo da ex-mulher, levando uma das suas mãos ao pescoço dela. Podia estar a apertá-lo, mas ainda não era o suficiente para a matar. Empurrou-a até ela estar perto do sofá e atirou-a até ao mesmo. Estava pouco ralado se ela precisava de respirar ou não. - Fala depressa porque vão ser as tuas últimas palavras. Podes ter falhado, visto que não morri como tu querias, mas eu não vou falhar.

 

- Não me incomoda que me mates mas sabes de uma coisa? - Olhou-o nos olhos enquanto agarrava na mão do moreno com as suas. - Nunca irás ser feliz. - Tentou gritar-lhe, conseguindo soltar-se dele e afastar-se.

 

- Tom não sujes as mãos. - Pediu Agnes, agarrando no braço do namorado e puxando-o para trás de si. - Ouve Ria, sai simplesmente daqui. Para teu bem! - Aconselhou, aproximando-se dela com cautela.

 

- Sabes porque nunca irás ser feliz meu amor? - Prossegui a mais velha, passando uma mão pelo pescoço enquanto um sorriso demente se desenhava nos lábios. - Porque ela pode ter um corpo perfeito, ser rica, bonita, dar-te um bom sexo e até pode saber cozinhar, mas aquilo que tu mais desejas na vida é ser pai e quanto a isso ela é completamente seca. - Atirou numa gargalhada final enquanto apontava Agnes com desdém. Já esta estagnou ao ouvir tais palavras e o ser cérebro congelara por completo. - Podes tentar as vezes que tu quiseres, adotar, fazer barrigas de aluguer - que no fim vais ser infeliz porque nunca na vida terás algo puramente teu - pelo menos com ela. - Relembrou aproximando-se ligeiramente da morena. - Oh queridinha, não chores nem penses mais nisso, sabes que digo a verdade. - Riu-se. O moreno arregalou os olhos ao ouvir tais palavras.

 

- Rua. Sai desta casa imediatamente. - Avisou, pegando-a novamente pelo pescoço. Completamente fora de si, o moreno levou a ex-mulher até à porta que dava acesso ao exterior e largou-a. - Eu já sou feliz com a Agnes. Nunca fui feliz contigo. E sabes porquê? Tu és podre. Não prestas. Metes-me nojo. Agora sai. Sai! - Exigiu, mas como ela permaneceu quieta, ele mesmo a expulsou dali, atirando-a para fora de casa. Fechou e trancou a porta e só conseguiu dar alguns passos. Estava para lá de furioso e prestes a voltar atrás para a ir matar. Tinha as mãos fechadas e maxilar cerrado e os seus músculos estavam todos contraídos. Nem se apercebeu que estava a conter a própria respiração e só se deu conta, quando sentiu o toque de Agnes. - Eu vou matá-la.

 

- Não vais fazer nada disso… - Murmurou arrasada, afastando ligeiramente Tom de frente da porta e agarrando no intercomunicador que estava perto da mesma, para comunicar com os portões da propriedade. - Levem essa senhora daqui para fora e certifiquem-se de que ela não volta a entrar. - Ordenou aos seguranças, pousando o auscultador sem sequer esperar resposta.

 

- Não vou porquê? Eu já tinha dito que o faria. - Resmungou, ainda todo ele demasiado furioso com tudo aquilo. - Tu nem te atrevas a dar-lhe ouvidos, ouviste?! - Tom puxou a namorada para si, segurando-lhe o rosto com ambas as mãos. - O que ela disse é mentira!

 

- Preciso de ficar sozinha, por favor. - Pediu num tom quase inaudível, soltando-se do mais velho e caminhando em direção às escadas. - É melhor ires comprar algo para a tua mãe, eu hoje não quero ser incomodada. - Disse enquanto o olhava por cima do ombro, com as lágrimas a caírem-lhe pela cara abaixo sem parar. O moreno ficou a olhar para ela como se estivesse em choque. Sem nada dizer, apenas levou as mãos aos bolsos para se certificar que tinha as suas coisas e saiu de casa. Uma coisa era certa, se ele visse Ria, matava-o. Aproveitou o facto de ter pegado nas chaves de um carro qualquer e foi até à garagem e saiu daquela zona o mais depressa possível. Não se afastou muito da residência de Agnes e até estacionou onde pôde. Sentia-se confuso e sem saber o que fazer. Sentia que precisava da sua mãe, mas não lhe ia ligar. Pegou no telemóvel que comprou para si nos últimos dias e respirou fundo. Queria ligar a Agnes, mas sabia que ela não ia atender.

 

Agnes por sua vez só queria estar trancada em casa e ao mesmo tempo fugir dali. Subiu ao seu quarto naquela casa e da mala de viagem retirou a bolsa de medicamentos que trazia sempre consigo. Procurou pela embalagem dos seus calmantes, usados apenas nos dias em que não conseguia dormir e retirou da mesma, dois dos pequenos comprimidos, tomando-os com água. Queria adormecer, esquecer-se daquela curta, mas destruidora conversa e acima de tudo não queria encarar Tom nem mesmo conviver com ele nas próximas horas. A sua cabeça estava extremamente confusa, mas por incrível que pareça, sabia perfeitamente o que queria e ia fazer depois daquilo. Completamente perdido, Tom acabou por ligar à mãe. Esperou aquilo que lhe pareceu ser uma eternidade e assim que ela atendeu, ele nem foi capaz de falar.

 

- Sim, filho? - Questionou ao atender a chamada, ouvindo apenas Tom respirar do outro lado da linha. - Tom, está tudo bem? - Procurou saber. Demorou ainda alguns segundos até ele conseguir responder à progenitora.

 

- Não... - Tentou falar normalmente, mas faltou-lhe a voz. - A Ria apareceu na casa da Agnes, mãe. Estava lá quando chegámos. - Começou por explicar, mas acabou por se ir abaixo. - Ela disse-lhe coisas horríveis e agora a Agnes nem quis estar comigo, pediu-me para ficar a sós. - Ele respirou fundo, tentando conter-se, mas começou a chorar na mesma. - Eu não sei o que fazer, mãe.

 

- Tens que ter calma Tom, dá-lhe espaço e seja qual for a decisão dela, tudo se resolve. - Afirmou sem demoras, suspirando por fim de forma longa. - Imagino o que aquela maluca lhe disse, sabes o quanto lhe custa ouvir essas coisas, simplesmente espera um pouco, deixa-a a sós. - Acabou por dizer também a chorar. - Só te peço que sejas forte… - Murmurou.

 

- Eu estou tão farta daquela mulher, mãe. A Ria está sempre a destruir a minha vida, eu não aguento mais isto. Só me apetece matá-la. Ela não me deixa em paz! Eu só quero viver a minha vida, sossegado e com a minha namorada! - O moreno colocou o telemóvel em alta voz e enfiou-o no suporte para o mesmo, para poder limpar as lágrimas. Quando se acalmou contou o que Ria lhes disse. - Eu só quero que a Agnes saiba que é mentira. Eu já sou feliz com ela, mãe.

 

- Tom, é difícil para uma mulher, saber que não pode ter filhos. Seja verdade ou mentira ela sempre conviveu com isso desde os seus 22 anos. Há 3 anos que ela tenta conviver com isso como se fosse algo normal e não é meu amor. - Explicou calmamente, fungando enquanto limpava a cara. - A Agnes sempre foi uma pessoa bastante forte como a mãe dela, sempre com aquela garra de quem passa por tudo de cabeça erguida, dê por onde der. Mas talvez ela tenha chegado a um ponto onde já começa a ser esgotante as pessoas fazerem-na lembrar-se disso com frequência. - Argumentou, dando a conhecer finalmente a Tom, que conhecia Agnes melhor do que aquilo que ele pensava.

 

- Eu sei mãe, mas a Ria não tinha razão no que dizia. Eu sou feliz com ela agora e sempre serei, seja com um filho adotado ou não. - Explicou-se, respirando fundo depois. - Desculpa por te ter ligado, mãe. Mas não sabia a quem ligar...

 

- Não tens que pedir desculpa. Dá-lhe o espaço que ela precisa, não tentes estar com ela a menos que ela queira estar contigo. - Aconselhou num tom de voz calmo, sabendo perfeitamente como funcionava Agnes e também suspeitava o que vinha a seguir.

 

- Está bem, mãe. Eu vou ficar no carro, ou vou dar uma volta. Obrigada, mãe. Vejo-te em breve, adoro-te.

 

- Até amanhã meu amor, qualquer coisa, liga-me. - Sorriu docemente e soltou um breve suspiro no fim. - Amo-te imenso. - Disse, desligando a chamada. Tom respirou fundo quando a chamada terminou e deixou-se ficar no carro. Não tinha nem vontade de conduzir, por isso deixou-se ficar ali estacionado, como se estivesse à espera de um milagre. Só queria que a namorada ficasse bem, ou o suficiente para lhe ligar. Caso não fizesse ele era capaz de voltar mesmo sem ela pedir. Contudo Agnes não ligou nem contactou Tom. Estava aterrada num sono profundo do qual não queria acordar, antes que Tom estivesse deitado a dormir ao lado dela. Aquilo tinha sido sem dúvida o fim de uma bola de neve que ditaria como estes 15 dias entre os dois, iriam acabar. O moreno só regressou a casa à noite. Não teve problemas a entrar, mas teve problemas em falar com a namorada. Ela já dormia, profundamente e Tom não foi capaz de a acordar. Sentindo-se cansado, ele tomou um duche e deitou-se de seguida, adormecendo quase de imediato por estar tão cansado.

 

Passava pouco das cinco da manhã quando Agnes despertou. Ao abrir os olhos, a primeira imagem que teve era a de Tom a dormir colado a si e não conseguiu evitar de novo um choro compulsivo, mas silencioso, ao denotar o semblante cansado e carregado do mais velho. Estava disposta a seguir com o que pretendia, por mais que fosse sofrer o resto da vida. Com calma, ergueu o seu corpo do colchão e caminhou com calma até à secretária num dos cantos do quarto, começando a escrever uma carta que pretendia longa, mas que acabou por se tornar extensa. Ao terminar, deixou o papel sobre a sua almofada, juntamente com uma fotografia que guardava desde que tinham estado na Holanda e sem mais demoras, agarrou no casaco do moreno e vestiu-o, saindo apenas com a sua mala de mão e um pequeno trolley com algumas mudas de roupa.

A dada altura, o rapaz acordou de súbito de um sonho esquisito e com um estranho pressentimento. Estava ainda sonolento e levou uma das mãos a apalpar o colchão, tentando encontrar a namorada. Mas não havia nada, o outro lado da cama estava frio e vazio. Assustado, Tom despertou de uma vez e sentou-se, olhando em redor.

 

- Agnes? Amor? - Chamou por ela algumas vezes, mas não ouviu nada. Aflito, ele preparou-se para levantar, mas pousou a mão em algo que lhe parecer ser diferente. Olhou então para a sua mão e viu o papel. Pegou-o, desdobrando-o rapidamente para o começar a ler.

 

“Sei que pode parecer egoísta, mas tive que me ir embora…

 

Não por ter algo marcado, mas simplesmente porque os nossos 15 dias acabaram e eu já dei o melhor de mim. Desculpa se sentes agora que sou como as outras, mas que pelo menos superei algumas expectativas.

 

Quero hoje dizer-te aqui que te menti durante 15 dias sobre algo que nem deveria ser considerado uma mentira, mas apenas uma ocultação da verdade. A verdade é que te conheço e é por isso que pareço uma stalker, por te conhecer tão bem. Não posso dizer que te saiba como a palma da minha mão, mas posso garantir que o que sei de ti, foi porque tudo me apareceu à frente sem eu necessitar de procurar por isso.

 

Tinha eu 12 anos quando me vim embora da Alemanha, da nossa cidade, do nosso bairro, da nossa rua. Eras aquele vizinho fofinho, cheio de pinta, engatatão, que só fazias disparates e a tua mãe quase que se descabelava para te manter a ti e ao teu irmão em casa. Nunca falámos e por isso lá fui eu com uma vaga memória tua, mas que não posso negar, marcou-me.

 

Com 18 anos lá regressei eu ao país que mais me marcou na vida e por ironia do destino tu eras de novo o vizinho fofinho, cheio de pinta e que comia todas. Para minha infelicidade, foste a minha grande paixão e nunca me ligaste nenhuma na Universidade. Com 22 anos apareceu o traste do Daniel, voltei para a América, comecei e destruí uma vida em Nova Iorque e novamente, o vizinho Tom Kaulitz cai-me na secretária.

 

Sem esperar que me fosses aparecer de novo no caminho, esbarrei contigo naquele bem-dito hotel em Palm Springs. Por mais que quisesse seguir o meu caminho não podia perder a oportunidade de te mostrar o melhor de mim. Desejei-o imenso um dia e fico eternamente agradecida por me conheceres hoje, como só os meus pais me conhecem.

 

Infelizmente, tive que partir, porque não posso ser egoísta ao ponto de te obrigar a ficar com alguém que não te poderá dar grande futuro, como a tua ex mulher foi capaz de me relembrar ontem. Sinto que já sofreste por mim aquilo que nunca deverias ter sofrido e juntando isso tudo, decidi que seria melhor para ti, eu partir.

 

Só espero do fundo do coração, que continues a ser aquilo que és e que nunca te deixes ir abaixo por mulher nenhuma. Como homem nenhum merece as lágrimas de uma mulher, nenhuma mulher merece o sofrimento contínuo de um homem. És das melhores pessoas que conheço, deste-me a conhecer o melhor de ti e sorte de quem um dia poderá passar contigo o resto da tua vida.

 

Retiro-me com um lembrete importante: A tua mãe espera por ti para almoçar. Por favor, vai!

A propósito, a tua mãe foi quem me deu o nome. Foi quem ajudou a minha, a criar-me quando o meu pai passava maior parte do seu tempo a construir tudo aquilo que hoje tenho em mãos. Admiro-a como uma mãe, porque para mim será sempre a minha eterna Sisi.

 

Levei comigo um casaco teu e por troca deixei-te essa foto que a Natasha me tirou para te dar, mas que nunca fui capaz de o fazer por sentir que ias achar demasiado piroso! Espero que nunca me guardes rancor…

 

 

Até breve,

Agnes Hembrow ♥”

 

À medida que ele lia aquilo, sentia o seu coração a abrandar aos poucos. Não conseguia acreditar que aquilo era verdade. Ele ainda olhou para a foto, mas acabou por largar tudo e correr pela casa. Procurou em todas as divisões e não havia ninguém. - AGNES! - Gritou desesperado, sem saber o que fazer. Destroçado, regressou ao quarto e ainda tentou ligar-lhe, mas nada. Não queria acreditar que ela lhe tinha feito aquilo. Era como se estivesse a perder o controle naquele momento, sentia-se a enfraquecer. A mulher que ele amava acabara de o abandonar.

 

 

TO BE CONTINUED

publicado às 15:10
editado por Daniela C. às 23:41


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No Control

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Quando tudo parecia quase perfeito, os fantasmas do passado voltam a surgir. Natasha vê-se encurralada com um passado capaz de arruinar o seu futuro e determinado a destruir os que ama. Será capaz de controlar tudo o que a rodeia?


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